Em sua oitava passagem por Minas Gerais, o presidente Lula (foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil) , mais uma vez não será recebido pelo governador Romeu Zema. O governador mineiro alega conflitos de agenda, mas na verdade, os governadores que fazem oposição ao líder petista, evitam dividir o palanque com ele devido a plateia presente nesses eventos, normalmente formada pela claque petista, que não economiza vaias aos adversários.
Mas essa ausência nem incomoda Lula. O que o deixa preocupado é o fato de além de não ter ao seu lado o senador Rodrigo Pacheco como em outros eventos, ele não tem um nome de peso no estado para se sentar ao seu lado. Um problema que ele precisa resolver para ter um palanque consistente no segundo colégio eleitoral do país. Segundo o folclore político, quem vence em Minas, ganha a eleição presidencial.
Nesta quinta-feira, Lula estará em Congonhas para inauguração do Parque Natural de Romaria, depois segue para Itabira, onde será recebido pelo prefeito Marco Antônio Lage para inaugurar o centro de radioterapia em um hospital da cidade e termina em Belo Horizonte, na abertura da Caravana Federativa, um evento para reunir ministros e prefeitos. A curiosidade está para quem estará ao lado de Lula. A expectativa é a de que nessa sua passagem pela capital mineira, ele defina o nome do seu candidato ao governo de Minas.