Segundo o jornal ICL Notícias, um levantamento internacional revela que o Brasil está entre os países que menos tributam os super-ricos, apresentando queda acentuada das alíquotas efetivas no topo da pirâmide. A nova edição do Relatório Mundial sobre a Desigualdade 2026, produzida pelo World Inequality Lab, mostra que, enquanto 99% da população vê sua tributação aumentar conforme a renda cresce, os bilionários conseguem reduzir drasticamente o peso real dos impostos por meio de isenções e mecanismos legais, em alguns casos pagando proporcionalmente menos que famílias de renda média. Entre os países analisados, Brasil, França, Holanda, Espanha e Estados Unidos, o Brasil é o que exibe a maior regressividade no topo. Embora mudanças recentes no Imposto de Renda tenham ampliado isenções e fixado uma alíquota mínima de 10% para rendas elevadas, especialistas destacam que o país ainda falha em tributar grandes fortunas e rendimentos de capital. O relatório também aponta que a estrutura financeira global favorece economias desenvolvidas e propõe modelos de taxação internacional sobre ultrarricos, capazes de arrecadar entre US$ 503 bilhões e US$ 1,3 trilhão anuais para financiar áreas estratégicas sem elevar a carga sobre trabalhadores e classes médias.
Fonte: ICL Notícias
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