Mulheres ocupam as ruas do País em ato nacional contra o feminicídio

Bancada do Partido dos Trabalhadores fortalece mobilização que reivindica o direito à vida das mulheres

Milhares de mulheres foram às ruas nesse domingo (7), em todo o Brasil, na Mobilização Nacional Mulheres Vivas, uma jornada de protesto e afirmação coletiva diante da escalada de feminicídios e da violência doméstica. Organizado pelo movimento “Levante Mulheres Vivas” e com participação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT, o ato marcou um grito nacional por justiça, políticas públicas e proteção efetiva às mulheres brasileiras.

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A deputada Maria do Rosário (PT-RS) destaca a dimensão política e simbólica do levante. “Neste domingo, mulheres de todo o Brasil tomaram as ruas unidas contra os feminicídios, a misoginia e todas as formas de violência. Numa só voz, afirmamos: basta!” Para a parlamentar, o enfrentamento não é apenas um gesto de resistência, mas um compromisso de Estado. “Seguimos lado a lado, com a força das nossas companheiras, com o compromisso de todos os que têm integridade e com o trabalho que o governo federal vem realizando. O Presidente Lula soma sua luta a nossa, reafirmando que enfrentar a violência contra as mulheres é uma prioridade do Brasil que estamos construindo”.

Rosário reforça que o movimento é contínuo e que “a nossa luta não acaba aqui. Ela é por cada uma de nós, e por todas nós”.

Mulheres vivas

No Distrito Federal, Erika Kokay (PT-DF) ressalta o sentido político da presença massiva das mulheres nas ruas. “Mulheres vivas. Estar nas ruas hoje foi dizer que nossas vidas importam, contra o feminicídio, contra o ódio que tenta nos apagar e contra a violência tratada como destino”. A deputada reforça a urgência de avanços legislativos e pontua que a necessidade de “criminalizar a misoginia é urgente. Por quem foi, por quem está e por quem ainda virá”.

Em Minas Gerais, a deputada Ana Pimentel (PT-MG) participou do ato em São João Del-Rei e celebrou a força da mobilização nacional. “Mulheres do Brasil inteiro foram às ruas pelo fim do feminicídio. Estive no ato junto a várias companheiras e companheiros de luta, neste levante por mulheres vivas!” Ana reiterou que o país não pode naturalizar a violência. “Não aceitaremos mais que mulheres sigam morrendo pelo fato de serem mulheres. Seguiremos nas ruas, até que todas sejamos livres!”, escreveu.

Força Coletiva

O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), também apoiou o movimento. “O levante das mulheres vivas tomou as ruas! Uma mobilização gigante, potente, que gritou por vida, respeito e segurança. As mulheres do Brasil deram o recado: basta de violência, basta de negligência”, publicou.

Já o líder do Governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE), endossou o poder da força coletiva. “O Brasil inteiro se ergue em um coro firme e emocionante ao lado das mulheres que tomam as ruas para dizer basta à violência machista. O Levante de Mulheres Vivas transforma dor em força coletiva e exige políticas públicas capazes de enfrentar a realidade brutal dos feminicídios. Cada passo, cada voz e cada cartaz levantado é um chamado urgente por justiça, proteção e dignidade. Que esse grito ecoe em todo o país. Mulheres vivas, agora e sempre”.

Brasil feminista

De Norte a Sul do País a bancada marcou presença e celebrou o direito à vida das mulheres, exigindo o fim da violência doméstica e dos feminicídios. As deputadas Natália Bonavides (PT-RN) e Lenir de Assis (PT-PR) comemoraram as ruas cheias através da organização do povo que faz diferença e mantém a luta no centro do debate. “Sigamos firmes e unidas para continuar transformando nossa cidade, estado e país”. As petistas reforçaram a continuidade da luta por “justiça, por direitos, por memória e pela vida das mulheres”.

A deputada Adriana Accorsi (PT-GO) manifestou resistência e denunciou os retrocessos do governo local. “Neste domingo, ocupamos as ruas de Goiânia e do Brasil para afirmar: mulheres têm direito a viver sem medo com segurança, respeito e dignidade. Em Goiás, seguimos enfrentando a violência, o desmonte das políticas de proteção e a falta de investimentos nas Delegacias da Mulher. Não irão nos silenciar. Seguiremos juntas, todos os dias, construindo um estado onde nenhuma mulher seja deixada para trás”.

A Mobilização Nacional Mulheres Vivas reforça a centralidade da agenda de combate à violência de gênero no debate público e pressiona autoridades em todas as esferas a adotarem medidas firmes a fim de enfrentar um dos mais graves problemas sociais do país. A mensagem das ruas, ecoada pelas parlamentares, é direta: nenhuma mulher a menos.

Leia outros parlamentares que somaram na luta:

Deputado Alencar Braga (PT-SP) – A violência contra as mulheres tem aumentado no Brasil e vem batendo recordes no Estado de São Paulo. “Esse domingo foi dia de sair às ruas para denunciar e combater essa violência, protagonizada por homens e, em grande parte dos casos, cônjuges ou namorados ou pessoas conhecidas. Pelo fim da violência contra as mulheres!”

Deputado Rogério Correia (PT-MG) – É preciso dizer com todas as letras: o feminicídio não é um problema das mulheres. “Ser homem exige reconhecer que a raiz dessa violência está em nós, nas estruturas que nos formaram e nas atitudes que muitas vezes naturalizamos. Assumir essa consciência é o primeiro passo para romper o ciclo de agressões que marca a história do nosso país. Queremos Mulheres Vivas!”

Deputado Carlos Zarattini (PT-SP) – “Basta de violência contra a mulher, basta de feminicídio! Seguimos na luta por um Brasil onde todas as mulheres possam viver livres, seguras e respeitadas.”

Também se pronunciaram sobre os atos os deputados Ruben Otoni (PT-GO) e Bohn Gass (PT-RS).

 

Elisa Alexandre

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