Segundo a revista Veja, um estudo da Deloitte mostra que a combinação entre a reforma tributária e o avanço de novas tecnologias está acelerando uma mudança estrutural na logística brasileira. A nova tributação no destino deve reduzir o peso de incentivos fiscais regionais, levando empresas a revisarem a localização de fábricas e centros de distribuição. O levantamento aponta que custos logísticos tendem a subir durante a transição, pressionando margens e exigindo reorganização das cadeias de suprimentos.
O estudo também destaca seis tendências que estão redesenhando o setor globalmente, entre elas o nearshoring, estratégia de aproximar operações do mercado consumidor, e o uso crescente de tecnologias como inteligência artificial, telemetria, sensores e sistemas integrados para gestão de dados. Essas ferramentas devem se tornar essenciais para otimizar rotas, prever demanda, reduzir desperdícios e aumentar a integração entre logística e análise tributária, agora mais relevante com o novo modelo de cobrança.
A Deloitte avalia que empresas com cadeias longas ou dispersas serão as mais impactadas, especialmente nos segmentos industrial, varejista e de bens de consumo. Apesar dos desafios, o estudo aponta oportunidades para negócios que investirem cedo em digitalização, automação e modelos mais eficientes de distribuição, capazes de equilibrar custos logísticos e tributários em um ambiente em transformação.
Fonte: Veja
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