Maduro: Conversa com Trump foi respeitosa

O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, na prática negando as informações sobre supostos “ultimatos”, declarou, nesta quarta-feira (3), que o diálogo telefônico com o presidente dos EUA, Donald Trump, foi respeitoso, “e até mesmo cordial”.

O presidente proletário (ex-motorista de ônibus), disse que aprendeu com Hugo Chávez a exercer a prudência nas relações internacionais, rejeitando “a diplomacia de microfone”. Segundo ele, “é preciso fazer tudo em silêncio até que aconteça“.

Maduro lembrou ainda que os EUA “carregam cicatrizes em sua psicologia coletiva como país” devido aos conflitos no Vietnã, Iraque e Afeganistão, acrescentando que “estão sendo tomadas medidas em direção a um diálogo respeitoso, de Estado para Estado, de país para país, então saudamos o diálogo, a diplomacia, porque sempre buscaremos a paz“.

“Bem-vindos ao diálogo, à diplomacia e à paz”, exclamou o presidente venezuelano, em inglês, sob aplausos dos presentes.

No dia anterior a esta declaração (terça-feira), a Venezuela autorizou, a pedido do governo estadunidense, a retomada dos voos de repatriação de venezuelanos. Nicolás Maduro concedeu permissão à companhia aérea americana Eastern Airlines LLC para operar voos semanais entre Phoenix, Arizona, e o Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía, Venezuela. Com Prensa Latina e Telesur.

Escândalo ucraniano: sionismo, neonazismo e corrupção

Um grande escândalo de corrupção na Ucrânia, investigado pela Agência Nacional Anticorrupção (NABU), expõe os laços entre o círculo íntimo do presidente Volodymir Zelensky e o empresário israelense Timur Mindich.

Amigo pessoal e sócio de Zelensky na produtora Kvartal 95, Mindich é acusado de liderar um esquema que desviou cerca de 100 milhões de dólares da estatal de energia ucraniana Energoatom, através de propinas e contratos fraudulentos.

Antes de ser formalmente acusado, Mindich, que possui cidadania israelense, fugiu para Israel. Em uma manobra estratégica, Zelensky retirou sua nacionalidade ucraniana, tornando a extradição praticamente impossível. Mindich agora reside em uma mansão de luxo em Herzliya, um bairro rico de Tel Aviv, muito próximo de onde vivem os pais de Zelensky.

A situação traz à tona, com límpida clareza, a íntima cooperação de Israel com um regime sustentado e apoiado por grupos neonazistas, como o Batalhão Azov, que foi agraciado com armas e munição de fabricação israelense. Israelenses também foram vistos lutando ao lado de militares neonazistas o que, ao fim e ao cabo, não constitui qualquer surpresa, pois como já sabíamos, e muitos estão descobrindo agora, sionismo e fascismo são irmãos siameses.

Vício em “bets” preocupa comunistas sul-africanos

A proliferação das plataformas de apostas online parece afetar todo o Sul Global. Na África do Sul, o problema mereceu inclusive uma abordagem específica nas resoluções do Comitê Central Ampliado do Partido Comunista Sul-Africano (PCSA), reunido no último domingo (30/11).

O texto diz que o “Partido está profundamente preocupado com a proliferação de jogos de azar online”, e cita estatísticas apontando que o volume total de apostas em 2024/2025 atingiu 1,5 trilhão de Rands (cerca de R$ 468 bilhões de reais), o que representa nada menos do que 17% de todo o PIB da África do Sul. Dois terços disso provêm de jogos de azar online. Outros dados preocupantes citados no texto:

– Cerca de 40% dos sul-africanos em idade ativa relatam apostar frequentemente na esperança de cobrir necessidades de despesas ou reduzir dívidas;

– Um em cada cinco envolvidos em jogos de azar admitem pedir dinheiro emprestado para apostar;

– Jovens que recebem bolsa do Programa Nacional de Auxílio Financeiro Estudantil e trabalhadores pobres amparados por fundos da Agência de Segurança Social da África do Sul têm usado os recursos para jogar.

O PCSA considera esse fenômeno “um flagelo que permite que aproveitadores estrangeiros explorem nossas comunidades” e propõem quatro medidas: cancelamento de licenças ilegais; criminalização dos lucros ilegais; proibição do uso de dinheiro de programas sociais para apostas e que a publicidade e o patrocínio de jogos de azar online sejam reduzidos ou controlados, limitando assim a exposição e a promoção dessas atividades.

Comunistas poloneses sofrem ofensiva neofascista

Os comunistas poloneses vêm enfrentando há tempos reiterados ataques dos neofascistas na tentativa de proibir a existência do Partido Comunista da Polônia (PCP). Depois de várias tentativas (fracassadas) de colocar os comunistas na ilegalidade, o presidente polonês Karol Nawrocki, apresentou, no último dia 14/11, uma moção ao contestado Tribunal Constitucional do país (o atual primeiro-ministro, por exemplo, não reconhece a legitiminade de alguns juízes), pedindo a proibição do partido, alegando que “os objetivos e atividades do Partido Comunista da Polônia são inconstitucionais“. De forma célere, o Tribunal marcou o julgamento para esta quarta-feira (03) e declarou o veredito, determinando que o PCP seja ilegalizado. Em pronunciamento, o Comitê Executivo Nacional do PC da Polônia afirmou que “os governos capitalistas, diante de crises e guerras imperialistas, tendem a se aliar à extrema-direita e aos fascistas e temem a ideologia comunista. Eles tentam proibi-la porque os sentimentos anticapitalistas são perigosos para seus projetos políticos e econômicos (…) O espectro do comunismo continuará a perseguir reacionários e capitalistas!”.

“Senhor, a noite veio e a alma é vil.

Tanta foi a tormenta e a vontade!

Restam-nos hoje, no silêncio hostil,

O mar universal e a saudade.”

Trecho do Poema “Prece”, de Fernando Pessoa, no Livro “Mensagem”.

Artigo Anterior

Michelle publica foto com Bolsonaro de papelão após causar guerra no PL

Próximo Artigo

Os depoimentos e requerimentos na pauta desta quinta-feira da CPMI do INSS

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!