O vice-presidente Geraldo Alckmin expressou descontentamento com a decisão da Câmara dos Deputados de excluir armas de fogo e munições da lista de produtos que serão tributados pela reforma tributária.
“Com a alíquota geral dos futuros impostos sobre o consumo, estimada em 26,5%, as armas e munições serão taxadas de forma diferente”, disse o vice-governador.
A Câmara aprovou o primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária e, durante a votação, os deputados rejeitaram um destaque que incluía armas e munições na lista dos produtos que serão tributados com o imposto seletivo.
Alckmin também concordou com a decisão dos parlamentares de incluir a carne na cesta básica, produtos estes que ficarão fora da tributação.
“Eu sempre entendo que o Imposto de Renda deve beneficiar mais a população mais pobre. O imposto de Renda deve ser sempre o fator mais importante de justiça de natureza tributária. Colocar comida na cesta básica não é ruim, mas tirar do seletivo arma é”, completou.
O imposto seletivo, também conhecido como ‘imposto do pecado’, visa desestimular o consumo de produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
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