A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados pela tentativa de golpe de Estado e outros crimes nesta quinta-feira (11), fato que não repercutiu bem entre os demais membros do clã.

Radicado nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) retomou o discurso pela anistia.

“Anistia é sobre fatos, sobre pessoa é privilégio. Nada diferente de anistia ampla, geral e irrestrita deverá ser analisada ou surtirá qualquer efeito de pacificação. Chegou a hora de fazer nada menos do que o certo, o justo”, publicou o 03 nas redes sociais.

Já para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a condenação configura uma perseguição para matar o pai.

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), pediu proteção na entrada do Condomínio Vivendas da Barra, onde reside, alegando que militantes de esquerda promovem tumulto. Também reclamou que a polícia está cerceando o pai.

Por fim, o filho caçula, Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), vereador de Balneário Camburiú (SC), repostou a mensagem de Flávio, reafirmando o que deve ser o mantra bolsonarista a partir de agora: “Suprema perseguição. Querem matar [Jair] Bolsonaro”.

Aliados

Já os expoentes do bolsonarismo, Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal, e o pastor Silas Malafaia ainda não se manifestaram sobre a condenação de Jair.

As últimas publicações nas redes sociais exaltam o voto do ministro Luiz Fux, que na última quarta-feira (11) absolveu os acusados, condenando apenas Mauro Cid e Braga Netto por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O presidente do PL, Valdemaar Costa Neto, classificou o dia como triste, tendo em vista a condenação de um “homem honesto”, que “liderou um governo sem corrupção”.

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Last Update: 11/09/2025