Ausência de um dos advogados de defesa e de Jair Bolsonaro pode alterar julgamento de golpistas

O ex-presidente Jair Bolsonaro não vai acompanhar no Supremo Tribunal Federal o início do seu julgamento e dos envolvidos na trama golpista. Nada menos do que 40 advogados foram contratados para atuar no julgamento do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, três ex-ministros, um comandante de força armada e dois ex-funcionários do alto escalão do governo. Deste total, 18 estarão responsáveis unicamente pela defesa do ex-presidente. Entre os réus que têm apenas um advogado estão o general Augusto Heleno (foto/reprodução internet), o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem.

No caso de imprevisto que impeça a presença do advogado de Heleno, Nogueira ou Ramagem, o andamento da audiência pode ser alterado pela possibilidade de adiamento do julgamento. A estratégia é válida, mas o tiro pode “sair pela culatra”: além de multa, o regimento interno do Supremo Tribunal Federal prevê que o juiz poderá apontar um advogado ad hoc: advogados que ficam à disposição do tribunal para assumir a parte que comparecer sem defesa.

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