Eleita recentemente secretária nacional de Gêneros e Diversidade da CTB, a professora Jhay Lopes teve como sua primeira tarefa, levar as ideias classistas para a Conferência Estadual LGBTQIAPN+, realizada de 26 e 28 de agosto no Hotel Fiesta, em Salvador.
Segundo a dirigente, a CTB Bahia desempenhou um papel importante, especialmente por levar para os debates as pautas e as necessidades da população LGBTQIAPN+ no mundo do trabalho. “Atuamos para garantir que a discussão sobre os direitos de diversidade incluíssem a perspectiva da classe trabalhadora”, afirma.
Marcaram presença no evento a presidenta da Central, Rosa de Souza, Marilene Betros (APLB), Sônia Maria (FETRACOM-BASE), Nancy Andrade (Federação dos Bancários BASE), vereadora Aladilce Souza (PCdoB), Jéssica Baiano (presidenta da UBM) e Natália Gonçalves (UBM).
A Central levou propostas sobre os seguintes pontos:
Combate à LGBTfobia no ambiente de trabalho, propondo a criação de políticas e legislações que combatam a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero em contratações, promoções e salários.
Inclusão social e empregabilidade, com a promoção da inclusão de pessoas trans e travestis no mercado formal, além capacitação profissional e qualificação para esse segmento da população.
Acesso a direitos trabalhistas, reforçando a importância de garantir que todos os trabalhadores LGBTQIA+ tenham acesso pleno a direitos como licença-maternidade/paternidade, uso do nome social e respeito à identidade de gênero no ambiente corporativo.
A sindicalista ressaltou que trabalho da CTB na conferência foi um reflexo do seu compromisso contínuo com a diversidade. “Esse tema vem sendo abordado em diversas iniciativas, como a criação de um coletivo específico para a agenda de diversidade. Nossas propostas serão levadas à Conferência Nacional, para que tenhamos um mercado de trabalho mais justo e inclusivo”, destaca.
VISIBILIDADE LÉSBICA
Jhay Lopes destacou o simbolismo da realização da Conferência durante o Mês da Visibilidade Lésbica, com o dia 29 de agosto sendo o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. “A coincidência ressalta a importância de uma luta interligada entre o movimento social LGBTQIAPN+ e a agenda sindical, garantindo que as especificidades das mulheres lésbicas não sejam invisibilizadas. Além de debater políticas públicas, valorizou e celebrou a identidade e a resistência de mulheres lésbicas, fortalecendo a luta por uma sociedade mais justa e igualitária para todos, todas e todxs”, enfatiza.
Informações: CTB-BA.
