O pastor evangélico Silas Malafaia foi alvo de operação de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira ao desembarcar de um voo vindo de Lisboa no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

A PF cumpriu mandado de busca pessoal e de busca e apreensão de aparelhos celulares de Malafaia, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da PET nº 14129.

Também foram executadas medidas cautelares diversas da prisão, entre elas a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.

A operação acontece em meio a investigação de suspeitas de obstrução de justiça e tentativa de golpe de Estado relacionada ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro – que também foi indiciado nesta quarta-feira, ao lado do filho Eduardo Bolsonaro.

Malafaia foi incluído nesse inquérito por seu envolvimento na organização de um ato de apoio a Bolsonaro em 3 de agosto de 2025.

Na ocasião, Bolsonaro participou por meio de uma ligação de vídeo transmitida em redes sociais, mesmo com uma proibição do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse ato levou à decretação da prisão domiciliar de Bolsonaro no dia seguinte.

Em vídeos publicados nas redes sociais, Malafaia tem feito críticas diretas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo o impeachment e até a prisão do ministro.

O pastor também acusa a Polícia Federal de perseguição política, relacionando a investigação às suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes feitas nos últimos quatro anos. Ele afirma não ter recebido notificações oficiais da investigação, tendo tomado conhecimento dela pela imprensa.

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Last Update: 20/08/2025