Os jovens brasileiros estão tendo acesso a múltiplas oportunidades de trabalho de melhor qualificação com os investimentos vigorosos que o governo do presidente Lula tem feito desde 2023. Por meio das ações do Nova Indústria Brasil (NIB), o país registrou recorde de 18,6% nas admissões de jovens aprendizes no primeiro semestre de 2025, com 69.878 novas contratações em diversos setores, contra 58.919 no mesmo período de 2024. A geração de vagas foi puxada pela indústria.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou que o país tem hoje 668.777 aprendizes, fruto do acerto das políticas do governo federal em fomentar a inserção digna de jovens no mercado de trabalho formal via Lei da Aprendizagem (nº 10.097/00), que garante qualificação, direitos trabalhistas e permanência nos estudos.

Os resultados exitosos são a prova de que a valorização do trabalho e o investimento em qualificação profissional constroem um futuro mais justo e inclusivo. A juventude brasileira passou a ter acesso a vagas de melhor qualificação, deixando para trás os tempos de prevaricação do ministro-banqueiro Paulo Guedes.

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“Quem disse que o jovem não quer trabalhar com carteira assinada? O que eles realmente rejeitam são chefes autoritários, jornadas exaustivas e salários precários. E isso ninguém quer”, destacou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que avaliou como equivocada a percepção de que os jovens não querem estudar ou trabalhar.

“De janeiro e junho de 2025, a maioria das vagas formais foi ocupada por pessoas com menos de 24 anos, segundo dados do Caged”, acrescentou Marinho.

Indústria campeã

Nos primeiros seis meses deste ano, a indústria concentrou o segundo maior número de contratações, com 31.217 novos aprendizes, seguida do setor de serviços, com 19.097 admitidos. O comércio registrou 12.680, a construção civil 6.247 e a agropecuária 637 novas vagas de jovens aprendizes preenchidas. A área de serviços administrativos registrou a maior parte das vagas, com 39.479 novas admissões.

Importante porta de entrada para o mercado de trabalho formal, a Lei da Aprendizagem tem especial relevância na oferta de oportunidades para primeira experiência profissional com carteira assinada e contribui para o desenvolvimento de habilidades técnicas e sociais, o que amplia a chance de empregabilidade dos jovens brasileiros.

De acordo com dados do MTE, foram firmados 356.739 novos contratos de aprendizagem em todo o país de janeiro e junho de 2025. O saldo positivo de 69.878 vínculos ativos neste período se deu por conta do encerramento de 286.861 contratos.

A maioria dos jovens contratados são do gênero feminino (52,88%) e 52,77% tinham até 17 anos. Do total, 43,51% cursava o ensino médio, 5,24% não haviam terminado o ensino fundamental e 3,16% haviam concluído essa etapa.

Regras para contratação

De acordo com a Lei da Aprendizagem, jovens entre 14 e 24 anos podem ser contratados como aprendizes desde que estejam matriculados e frequentando instituições de qualificação profissional credenciadas pelo MTE.

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O programa facilita a conciliação entre trabalho e estudo com jornada reduzida de até seis horas diárias, e oferece remuneração proporcional ao salário mínimo por hora trabalhada. Os aprendizes tem direito a FGTS com alíquota de 2%, 13º salário, vale-transporte e férias, que devem, preferencialmente, coincidir com o recesso escolar, além do depósito do FGTS com alíquota reduzida de 2%.

A formação técnica é gratuita e combina aulas teóricas com a prática profissional nas empresas. A contratação de aprendizes é obrigatória para empresas de médio e grande porte que tem pelo menos sete empregados em funções que exijam formação profissional. A cota legal de contratação varia entre 5% e 15% do total desses cargos.

“A aprendizagem é a principal política do governo federal voltada à empregabilidade da juventude, pois oferece uma entrada digna e estruturada no mundo do trabalho”, afirmou Magno Lavigne, secretário de Qualificação, Emprego e Renda do MTE.

Da Redação, com site do Ministério do Trabalho

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Last Update: 20/08/2025