Nesta quinta-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrega 400 Unidades Odontológicas Móveis (UOM). A cerimônia de entrega será realizada na cidade de Sorocaba (SP), no pátio da Flash Engenharia, onde são feitas as adaptações de veículos especiais.
A iniciativa permite a expansão dos serviços de saúde bucal a partir de veículos equipados que levarão atendimento odontológico para áreas remotas ou de difícil acesso. As atividades realizadas pelas UOM serão desenvolvidas por Equipes de Saúde Bucal, vinculadas às Equipes da Estratégia de Saúde da Família (eSB) e Equipes de Consultório na Rua (eCR), de acordo com o governo. A estimativa é de que as unidades permitam o atendimento de cerca de 800 mil pessoas.
Leia mais: Lula entrega 789 novas ambulâncias do Samu e cobertura chega a 89%
O investimento total é de R$ 160 milhões e os 400 veículos superam em “48% o total de unidades entregues desde o início da implantação dessa estratégia”, diz o Ministério da Saúde.
Os critérios utilizados para a seleção dos municípios foram:
- Maior vulnerabilidade socioeconômica do município.
- Maior extensão territorial do município.
- Proporcionalidade regional, a fim de evitar concentração regional acentuada dos entes federados selecionados.
Novo PAC na Saúde
Esta nova entrega faz parte do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na Saúde, que visa expandir o atendimento à população pelo Sistema Único de Saúde. O Programa prevê investimentos da ordem de R$ 31,5 bilhões.
Com as novas UOM, o presidente Lula dá continuidade ao projeto de levar o cuidado bucal aos mais necessitados. No início de seu atual mandato, em 2023, ele sancionou o projeto que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal na Lei Orgânica da Saúde, o que torna o atendimento odontológico pelo SUS uma política de Estado.
Já em março deste ano, Lula e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregaram 789 novas ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), para atender a população de 559 municípios de 21 estados. Com as novas ambulâncias, a cobertura populacional subiu para 89,40%. Estima-se que 20 milhões de pessoas tenham passado a ser beneficiadas.
