Abin lança operação paralela para desarticular ‘gabinete do ódio’ e prende quatro indivíduos

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (11), a quarta fase da Operação Última Milha, que investiga o esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), conhecido como o escândalo da “Abin paralela”. 

De acordo com a corporação, são cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão nas cidades de Brasília, São Paulo, Curitiba, Juiz de Fora e Salvador, contra agentes, ex-servidores e influenciadores digitais do chamado “gabinete do ódio”, grupo que atuava nas redes sociais na disseminação de notícias falsas e ataques contra autoridades.

Até o momento, já foram presos Matheus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Bolsonaro; Richards Dyer Pozzer, que divulgava notícias falsas em suas redes sociais; Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército; e Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal. Rogério Beraldo de Almeida, por sua vez, ainda é procurado.

O ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), “filho 02” de Bolsonaro, foram alvos de busca e apreensão. Entre eles o ex-assessor do Palácio do Planalto Matheus Sales Gomes; que atuou no “gabinete do ódio”; e o assessor parlamentar Daniel Ribeiro Lemos.

As ações foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, já que a operação foi desencadeada a partir das investigações do inquérito das fake news.

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