Sindicalistas reforçam saúde do trabalhador como direito humano e defendem fim da escala 6×1
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) está presente na Conferência Nacional de Saúde da Trabalhadora, que acontece em Brasília, com o tema central “Saúde do Trabalhador como Direito Humano”. O evento reúne delegados eleitos nas etapas municipais e estaduais para debater propostas e encaminhamentos sobre a saúde laboral em todo o país.
Para a secretária de Saúde da CTB, Dani Moretti, a participação da central nesse espaço de controle social é fundamental.
“O papel da gente enquanto sindicalista e enquanto central sindical é enorme. Essa é a responsabilidade que a gente tem: ocupar os espaços de controle social para discutir as pautas dos trabalhadores”, afirmou.
Segundo Dani Moretti, a conferência não se limita apenas à saúde dos profissionais vinculados ao SUS ou aos trabalhadores regulados. O debate envolve também os milhões de brasileiros em condições precárias de trabalho, sem direitos trabalhistas ou previdenciários garantidos.
“Estamos aqui defendendo também os trabalhadores informais, uberizados, precarizados e plataformizados. A saúde do trabalhador é um direito humano e deve alcançar a todos, independentemente da forma de vínculo”, reforçou.
A dirigente destacou ainda a bandeira central da CTB na conferência: o fim da escala 6×1, considerada uma das principais reivindicações da categoria. A proposta, segundo ela, será levada em forma de moção durante o encontro.
Outro ponto de destaque foi o debate em torno do eixo 3 da conferência, que trata da participação popular e do fortalecimento do controle social. Para Moretti, a presença dos sindicatos nesse espaço é estratégica:
“Nós precisamos estar discutindo em todas as frentes a saúde de todos os trabalhadores. É um dever da CTB e do movimento sindical fortalecer essa pauta.”
A Conferência Nacional de Saúde da Trabalhadora consolida-se como um espaço de escuta e construção coletiva, reafirmando o compromisso da CTB na luta pela garantia de direitos e pela defesa da saúde como parte essencial da dignidade humana.
