Jornal insiste em mentiras, tentando alavancar seu candidato; enquanto isso, governo reduz déficit, aumenta renda e retira novamente o país do Mapa da Fome

No último sábado (16), o Estadão voltou ao velho hábito de tentar transformar ficção em análise política. Em mais um editorial recheado de inverdades, a publicação acusou o governo Lula de ser “fiscalmente insustentável e economicamente estagnante”. Nada mais distante da realidade. O Brasil que emerge dos números, dos empregos, da renda e da comida de volta à mesa está a anos-luz do imaginado pelo jornalão.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais Gleisi Hoffmann foi categórica na resposta: responsabilizar Lula pela ascensão de Jair Bolsonaro é “ultrapassar todos os limites da política, da história e até do bom senso”. O que pariu Bolsonaro foi justamente perseguição judicial que prendeu Lula de forma ilegal em 2018, com o apoio do Estadão e de toda a grande mídia, impedindo sua candidatura quando liderava todas as pesquisas. Esse é o fato que o jornal tenta apagar da memória nacional.

O Brasil real: déficit em queda, PIB em alta, fome em recuo

Comecemos pelos números que o Estadão finge não ver. O déficit primário, que em 2023 chegou a 2,12% do PIB, despencou para 0,09% em 2024, muito próximo do equilíbrio fiscal. Foi a maior redução em duas décadas. O novo arcabouço fiscal substituiu o falido teto de gastos e deu previsibilidade à economia.

O PIB brasileiro cresceu 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024, desempenho superior ao da média mundial e do registrado pelas principais economias avançadas. No primeiro trimestre de 2025, o Brasil registrou a quinta maior alta no planeta: 1,4% em relação ao trimestre anterior e 2,9% em comparação com o mesmo período de 2024.

No mercado de trabalho, são mais de 3 milhões de vagas formais criadas em pouco mais de dois anos, levando a taxa de desemprego a 5,8%, o menor patamar da série histórica. O rendimento médio do trabalhador atingiu R$ 3.477 mil e o salário mínimo voltou a ter ganho real, com aumento acima da inflação.

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Entre as medidas que reforçam o compromisso do governo com a população de baixa e média renda, é importante citar o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Quando aprovada no Congresso, a iniciativa beneficiará milhões de trabalhadores, aumentará o poder de compra e estimulará a economia, alinhando crescimento econômico com justiça social, uma combinação que o Estadão insiste em ignorar.

E no plano social, um símbolo fala por todos: o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU, depois de seis anos de retrocesso e abandono nos governos Temer e Bolsonaro. O Bolsa Família, o fortalecimento da agricultura familiar, o apoio a pequenos produtores e a retomada de políticas públicas de segurança alimentar foram fundamentais para ampliar o acesso à alimentação e combater a fome no país.

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O silêncio cúmplice sobre Tarcísio

De forma irônica, o Estadão abre seu editorial citando o governador paulista Tarcísio de Freitas, segundo o qual “o Brasil não aguenta mais Lula e o PT”. Porém o jornal omite que Tarcísio hoje se vê encurralado por um esquema bilionário de corrupção na Secretaria da Fazenda do estado, que pode ter movimentado até R$ 1 bilhão em propinas. O escândalo envolve auditores fiscais que fraudavam ou aceleravam créditos tributários para beneficiar empresas como a Ultrafarma, cujo dono, Sidney Oliveira, foi preso.

Apesar das acusações, Tarcísio mantém silêncio constrangedor. Não concedeu entrevistas coletivas desde a deflagração da operação, preferindo frequentar seminários de bancos e jantares com empresários. Tudo com a complacência da imprensa tradicional. O governador que prometeu moralizar a máquina pública agora precisa explicar por que seu “radar anticorrupção”, tão propalado durante a campanha, falhou tão miseravelmente.

A realidade é que a mídia tradicional busca desesperadamente um candidato presidencial para chamar de seu, mas Tarcísio não tem a confiança da direita, descrença agravada por sua proximidade com o ex-chefe Bolsonaro e seu posicionamento dúbio no tarifaço de Trump, que prejudica exportadores de todo o país, especialmente do estado que governa. Então resta aos jornalões dizer inverdades sobre o governo Lula, ao mesmo tempo que tenta fazer algum ungido decolar.

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Delírio permanente

O editorial delirante do Estadão é mais um capítulo da campanha permanente contra Lula e o PT. Mas o Brasil de hoje simplesmente não cabe nessa narrativa fantasiosa: déficit em queda, PIB em alta, empregos e renda em crescimento, fome em recuo.

Enquanto o jornal insiste em ataques sem lastro, a população sente os efeitos positivos do governo. É o Brasil real avançando, com estabilidade econômica, progresso social e esperança renovada para milhões de cidadãos.

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Da Redação da Agência PT

 

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Last Update: 18/08/2025