A disputa pelos rumos político da capital baiana se acirra em 2025. Mesmo com ampla maioria na Câmara Municipal de Salvador e tendo vencido as eleições de 2024 com grande margem, Bruno Reis não conseguiu responder a forte e vitoriosa greve dos servidores municipais, em especial a greve das professoras e professores que encurralaram a gestão das propagandas e venceu o debate na sociedade, reforçando que Bruno Reis é inimigo da educação e amigo da corrupção.
A perseguição às lideranças do PSOL a partir da luta grevista municipal em maio deste ano, numa clara tentativa de criminalização da luta social e de quem as defende e apoia, parecia ser uma iniciativa isolada da extrema direita baiana, prática recorrentes dos que tem a violência como método de liquidação do contraditório, mas vem tendo o apoio de Bruno Reis e grupo empresáriais baianos que querem calar a oposição em Salvador.
A tentativa absurda, infundada e claramente racista no pedido de cassação do vereador Hamilton Assis (PSOL) é a mais evidente demonstração da perseguição. Os ataques articulados à vereadora Eliete Paraguassú (PSOL), com calúnias e difamação, reforçam o método orquestrado de perseguição. A representação ao Ministério Público contra Kleber Rosa (PSOL), endossam o conteúdo racista de toda essa trama e, não por fim, a representação contra o deputado Hilton Coelho (PSOL) na Assembleia, por parte de vereadores de Salvador da base de Bruno Reis, não deixa dúvidas de que se trata de uma articulação política para silenciar a oposição que luta por uma cidade mais justa.
Todos esses ataques não podem ser vistos apenas contra o PSOL e suas lideranças. Trata-se de um método perigoso para silenciar a oposição, calar os que lutam, liquidar o contraditório, portanto, um ataque direto à democracia. Não por coincidência, nos últimos dias, Bruno Reis disse que parte da culpa do tarifaço de Trump ao Brasil é do presidente Lula e da primeira-dama Janja, que, segundo o prefeito, se alinham aos extremistas no cenário internacional. Ou seja, um alinhamento político com a extrema direita trumpista buscando justificar o ataque absurdo dos EUA ao povo brasileiro.
É horas de cerrar trincheiras. O ato do dia 12 de agosto aponta o caminho! O Dia de aniversário da Revolta dos Búzios foi feito um ato em frente à Câmara Municipal de Salvador, em defesa do mandato de Hamilton Assis. Um ato importante, no dia simbólico, que contou com a presença de lideranças e dirigentes do PT, PSB, APLB, PCBR, PSTU e diversas outras organizações e precisa ser o início de uma grande unidade da esquerda baiana em defesa de nossas lideranças e contra o método da extrema direita, que hoje, é liderada pela gestão carlista da prefeitura de Salvador.