O ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para realizar uma série de exames devido a uma crise de soluços persistente. Ele está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, e seu quadro de saúde piorou três dias após a decisão do magistrado.
Os advogados do ex-presidente pediram a autorização para a realização de diversos exames médicos, alegando que os sintomas precisam de acompanhamento adequado.
A autorização foi concedida por Moraes, permitindo que Bolsonaro fosse submetido a exames como coleta de sangue e urina, endoscopia digestiva alta, tomografias computadorizadas de tórax, abdômen e pelve, ecocardiograma transtorácico, ultrassonografias de carótidas, próstata e vias urinárias.
“A solicitação decorre do seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde”, dizem os advogados.
O pedido para a realização dos exames foi agendado para o próximo sábado (16), no Hospital DF Star, em Brasília, com uma permanência estimada entre 6 e 8 horas. Dependendo dos resultados, poderão ser necessárias medidas terapêuticas adicionais ou complementações diagnósticas.
Além dos exames, Bolsonaro também solicitou autorização para receber visitas de algumas autoridades, incluindo o senador Rogério Marinho, o deputado federal Altineu Côrtes, o vice-prefeito de São Paulo Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araujo e o deputado Tomé Abduch.
Até o momento, 10 dos 33 parlamentares que solicitaram visitas a Bolsonaro já tiveram seus pedidos atendidos. O magistrado também permitiu que os médicos do ex-presidente façam visitas sem pedir aval do STF.
