O governo Lula está acelerando sua agenda de acordos comerciais em resposta à guerra tarifária iniciada por Donald Trump, buscando diversificar mercados e reduzir a dependência dos EUA. Entre as prioridades está o relançamento das negociações do Mercosul com o Canadá, previsto para o fim de agosto durante visita do ministro canadense de Comércio Internacional, Maninder Sidhu. A retomada, parada desde 2021, dependerá do aval dos demais sócios do bloco e pode levar mais de um ano para ser concluída.

Além do Canadá, o Brasil pretende fechar ainda em 2025 o acordo Mercosul–Emirados Árabes Unidos, voltado à redução de tarifas e estímulo a investimentos, e assinar em setembro o tratado Mercosul–Efta (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein), que prevê ganhos bilionários para o PIB e exportações brasileiras. Também cresce a expectativa em torno do pacto Mercosul–União Europeia, com o novo cenário geopolítico e tensões entre UE e EUA podendo facilitar a aprovação.

Paralelamente, Lula quer estreitar laços com o México, também alvo de sobretaxas americanas, e ampliar a integração econômica e produtiva. A estratégia mira setores como alimentos, carnes, energia limpa, construção civil e produtos com apelo sustentável, buscando garantir novos mercados e fortalecer a presença do Brasil no comércio global.

Fonte: Folha de SP

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Last Update: 11/08/2025