A ONG Instituto Periférico, de Belo Horizonte, acaba de retornar de uma expedição pelo Vale do Jequitinhonha, onde registrou o processo de produção do queijo Cabacinha, ícone da cultura alimentar local. A comitiva, composta por historiadoras, antropóloga, geógrafa e profissionais de audiovisual, visitou produtores e comerciantes nos municípios de Pedra Azul e Medina para mergulhar em um conhecimento que atravessa cerca de 80 anos. Com um vasto material em mãos, a equipe irá produzir um documentário para detalhar a cadeia produtiva e o contexto cultural. “Ao reconhecer e apoiar os saberes e sabores que compõem a tradição, estamos investindo na nossa história e no futuro, possibilitando que os queijos artesanais de Minas continuem sendo fonte de orgulho e sustento para muitas comunidades”, expressa a diretora-presidente do Instituto Periférico, Gabriela Santoro (foto/divulgação).
O projeto tem patrocínio do BDMG e parceria com órgãos culturais estaduais e federais. O objetivo é que o Cabacinha conquiste reconhecimento formal, como o concedido pela Unesco ao Queijo Minas Artesanal (QMA), em 2024.