A mobilização popular que se formou após o banimento das contas de Jones Manoel no Instagram e no Facebook fez a Meta recuar. O historiador e comunicador popular anunciou, nesta sexta-feira (8), que o acesso aos perfis foi restabelecido.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Jones afirmou que, assim como a derrubada, a reversão também teve motivações políticas. “Eles não esperavam essa campanha de solidariedade. E se não fosse por ela, provavelmente minhas contas continuariam fora do ar”, afirmou.
As contas haviam sido removidas na última quarta-feira (6), sem explicações. A Meta se limitou a informar que os perfis “não seguiam os padrões da comunidade” e teria negado a possibilidade de recurso.
A defesa, representada pelo escritório Flora, Matheus e Mangabeira Sociedade de Advogados, em parceria com Biedermann e Gonçalves Advogados, informou na quinta-feira (7) que o caso será levado à Justiça. Após a reativação das contas, os advogados ainda avaliam os próximos passos contra a big tech norte-americana.
“Apesar da reativação, os prejuízos são evidentes. Jones Manoel permaneceu mais de 24 horas sem acesso às suas redes sociais, o que impactou diretamente seu alcance e engajamento. Inclusive, no momento da derrubada, ele habia acabado de participar do podcast mais popular do país e ficou impedido de divulgar esse conteúdo para seu público”, manifestou o advogado André Matheus.
A derrubada ocorreu em meio à forte expansão da presença digital do historiador, que havia ultrapassado 1 milhão de seguidores no Instagram. Para ele, o episódio é exemplo de “colonialismo digital”, prática que permite às big techs tolerarem vozes dissidentes apenas enquanto têm pouca influência.
Leia também: