O ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet). O ministro do Supremo Tribunal Federal justificou sua decisão por descumprimento das medidas cautelares impostas a ele, por ter veiculado conteúdo nas redes sociais dos filhos. Uma dessas postagens ocorreu no domingo (4) na conta do filho e senador, Flávio Bolsonaro, para repercutir atos a favor de Bolsonaro em cidades do país.

Na decisão, Moraes afirma que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados, incluindo seus três filhos parlamentares, para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

STF marca setembro como mês do julgamento de Bolsonaro

Agosto nem bem começou, e setembro promete ser um mês movimentado no STF, que reservou todas as terças-feiras do período para julgar se Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet) e um grupo de ex-ministros tentaram transformar a derrota eleitoral em golpe de Estado. A Primeira Turma da Corte, formada por Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia, avaliará se o ex-presidente liderou um esforço institucional para sabotar a democracia e garantir a continuidade do bolsonarismo no poder. Até meados de agosto, Bolsonaro e os demais réus devem apresentar suas alegações finais. Já Mauro Cid, o delator que ajudou a puxar o fio da trama, ainda precisará explicar por que andou comentando seu acordo em um perfil “anônimo” no Instagram, sugerindo que o processo estaria repleto de ilegalidades. Pelo visto, nem todos os soldados da antiga tropa seguem a cartilha do silêncio.

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Last Update: 04/08/2025