Embora o governador Romeu Zema (foto/reprodução internet) defenda que o Brasil abandone os Brics e mire a OCDE, os números mostram que Minas Gerais está bem entrosada ao bloco. Em 2024, 42% de tudo que o estado exportou teve como destino os países dos Brics, o equivalente a US$ 17,6 bilhões dos US$ 42 bilhões embarcados, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Só a China, cuja participação Zema classifica como “alinhamento errático” e corresponsável pelas tarifas de Trump, respondeu por US$ 15,4 bi, ou 36,6% das vendas mineiras no ano, com destaque para minério de ferro, soja e carne bovina. Países como Indonésia, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Índia também estão entre os principais compradores. Será mesmo essa relação tão inconveniente?
