Festa junina de 2023. Foto: Marina Tavares

Ainda em clima de despedida do mês junino, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) organiza, no sábado (13), um grande arraiá para celebrar a cultura popular brasileira com música, brincadeiras, comidas típicas e dança. O evento ocorrerá no Espaço Cultural Elza Soares, localizado na Alameda Eduardo Prado, 474, Campos Elíseos, na capital paulista.

Forró das Minas e a discotecagem do músico e pesquisador musical pernambucano Caçapa são algumas das atrações confirmadas para a tarde de sábado, que também contará com diversas atividades para compor esse momento de festa.

Na culinária, os visitantes vão poder experimentar de tudo um pouco. O cardápio inclui pratos salgados, como cuscuz, caldo verde mineiro, lanche de pernil, pipoca, milho cozido e muito mais; também há doces, como curau, canjica, bolo de milho e arroz doce. Estão previstos ainda um conjunto de pratos veganos, como lanche de berinjela, caldo de abóbora com gengibre e bolo de milho.

Festa junina de 2023. Foto: Marina Tavares

A entrada é gratuita e aberta ao público, com o objetivo de envolver a comunidade que reside nas proximidades do espaço e de aproximar, cada vez mais, o povo paulistano desse festejo que integra a cultura popular brasileira.

Ana Chã, que compõe a coordenação do Espaço, explica que as festas juninas, os arraiás, historicamente são grandes celebrações da colheita nesta época do ano. “Essas tradições são incorporadas com essa tradição europeia de celebração do Santo Antônio, São João e São Pedro, se transformando em uma grande festa da cultura popular, onde a comida tem uma centralidade grande, mas também essa celebração com a música, com os bailes, as danças e as brincadeiras.”

Grupo Forró das Minas. Foto: Divulgação
E a discotecagem do músico e pesquisador musical pernambucano Caçapa são algumas das atrações previstas para sábado à tarde. Foto: José de Holanda

Ela conta que para o MST, se somar a essas celebrações na cidade de São Paulo tem o papel de fortalecer os vínculos entre “campo e cidade” e contínua: “de projetar esse campo que é um lugar vivo, que é um lugar bom de se viver, fazendo aí um contraponto ao modelo do agronegócio, que mecanizou, tirou as pessoas do campo e também propõe uma celebração desse campo que é afastado dessa produção de vida”.

Serviço:

Arraiá do MST
Sábado (13), a partir das 13h
No Espaço Cultural Elza Soares, localizado na Alameda Eduardo Prado, 474 – Campos Elíseos

*Editado por Solange Engelmann

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Última Atualização: 10/07/2024