Um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) mirou no Fuga Café, em Curitiba (PR), mas acabou atacando o lugar errado. Por engano, parte dos boicotes e avaliações negativas nas redes sociais foi direcionada ao Fubá Café, que não tem qualquer ligação com a polêmica.
A confusão começou após o Fuga Café publicar, no dia 20 de julho, uma imagem nas redes sociais com a frase “proibido entrada com tornozeleira eletrônica”, em alusão à medida imposta ao ex-presidente pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O local fez outras provocações, como “dias lindos por aqui” e “o barista ama vocês, menos alguns”.
A reação bolsonarista veio em massa, mas com erros: ao procurar o Fuga Café, alguns usuários encontraram o Fubá Café e começaram a deixar avaliações negativas no Google. O Fubá precisou se manifestar publicamente para explicar que não tem relação com a polêmica.
“Nossa nota está caindo desde ontem, e as avaliações vindas de diversas cidades continuam chegando. O pano de fundo é um desentendimento com outro estabelecimento que tomou proporções grandes nas redes”, informou o Fubá em publicação nas redes sociais.
O Fuga Café, por sua vez, manteve o tom crítico. Em nova postagem, escreveu: “Comer e beber também é um ato político. Esse papo de que política e negócio não se misturam é só discurso vazio”.
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