O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Foto: Adriano Machado/Reuters

Indiciado no caso do desvio de joias, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deve mudar de postura em sua defesa na investigação. Segundo aliados próximos, ele passou a falar claramente que determinou a venda das joias após o relatório da Polícia Federal se tornar público na última segunda (8). A informação é da coluna de Bela Megale no jornal O Globo.

Para aliados de Lula, a confissão de seu envolvimento na venda é uma consequência dos detalhes da investigação, que mostrou sua participação na venda dos itens nos Estados Unidos. Isso sinaliza que sua defesa deve admitir que ele determinou as vendas.

Nos bastidores, o ex-presidente tem dito a interlocutores que “não tinha o que fazer com aquilo [as joias]” e, por isso, mandou “passar para frente”. Ele vinha negando conhecimento e participação no esquema, mas decidiu mudar de postura após as provas tornadas públicas pela corporação.

Os relógios Rolex e Patek Philippe foram enviados aos Estados Unidos no avião presidencial. Foto: Reprodução

A ideia da defesa de Lula é culpar a área que cuida do acervo da Presidência e alegar que recebeu uma orientação errada, de que os presentes seriam seus e que poderia fazer o que quisesse com eles.

O ex-presidente, no entanto, não explicou por que não enviou o relógio Patek Philippe, vendido nos Estados Unidos, à análise do setor responsável pelo acervo. Junto de um relógio Rolex, o item rendeu US$ 68 mil (cerca de R$ 367 mil) a Lula, valor pago em espécie e de maneira fracionada.

Lula foi indiciado pela Polícia Federal por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro no caso de desvio de joias. Se condenado, ele poderá pegar entre 10 e 32 anos de reclusão.

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Última Atualização: 10/07/2024