Festa julina do MST em Brasília foi realizada na Acadêmicos da Asa Norte. Foto: Camila Araujo

Por Camila Araujo
Da Página do MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) celebrou, no último sábado (5), a terceira edição do Arraiá da Reforma Agrária em Brasília (DF). A festa junina reuniu cerca de 600 pessoas — entre militantes, apoiadores, representantes do governo e da sociedade civil — em uma noite marcada por celebração, cultura popular e articulação política.

Ceres Hadich, da coordenação do Escritório Nacional do MST em Brasília destaca que a atividade especial para o MST, porque traz elementos da cultura camponesa e de projetos da Reforma Agrária Popular. “Nos permite dialogar sobre o que estamos construindo nos rincões de todo Brasil. Temos festas acontecendo nas nossas comunidades e territórios, então o Arraiá é uma oportunidade para quem está em Brasília conhecer a cultura política do MST, o jeito de se relacionar com as pessoas, a natureza e a alimentação. Como em outras edições, tivemos a presença importante de diversas pessoas públicas da sociedade brasiliense, representantes dos governos federal e distrital e de militantes populares e sociais, o que sempre engrandece a qualidade das nossas atividades”, explica.

Ceres Hadich, coordenadora do Escritório Nacional do MST em Brasília. Foto: Camila Araujo

Diego Moreira, Ceres Hadich e Kamila Torres, do Escritório Nacional do MST em Brasília. Foto: Camila Araujo 

Integrantes do Escritório Nacional do MST em Brasília e amigos. Foto: Camila Araujo 

Comidas típicas, apresentações culturais e barracas com produtos da Reforma Agrária garantiram o clima festivo. O Arraiá reafirmou a centralidade da Reforma Agrária e da agricultura familiar para a soberania alimentar e a justiça social no país.

Quirera, prato típico da culinária cabocla no interior do sul do Brasil, a base de milho e carne de porco, foi distribuído às pessoas presentes no Arraiá. Foto: Camila Araujo

Foto: Camila Araujo

Delícias como pamonha, caldos e espetinhos foram servidas pelo Armazém do Campo DF, enquanto o Levante Popular da Juventude ficou responsável pela canjica. A cozinheira Josivania Silva, a Jô, do Escritório Nacional do MST em Brasília, levou uma variedade de bolos, como milho e mandioca, além de doces juninos tradicionais. O valor arrecadado no evento será destinado para a Campanha Permanente de Autossustentação do MST.

*Editado por Solange Engelmann

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Last Update: 08/07/2025