O ataque militar iraniano contra o Estado artificial de “Israel”, encerrado após 12 dias de operação, provocou um abalo estrutural na economia sionista e agravou ainda mais a profunda crise interna que o regime já enfrentava desde o início do genocídio na Faixa de Gaza. Segundo informações divulgadas pela imprensa local, os prejuízos diretos da ofensiva iraniana chegam a US$14 bilhões, valor que pode ser ainda maior diante da censura imposta pelo regime e da impossibilidade de mensurar com precisão os danos totais.
Segundo o jornal israelense Maariv, a Operação Promessa Vitoriosa III representou um “duro golpe” para a economia do país, afetando a própria estabilidade orçamentária do regime sionista. “Não se trata de reconstruir os edifícios danificados, trata-se de reconstruir a economia”, afirmou o veículo, que calcula que ao menos metade dos prejuízos não poderá ser recuperada. As perdas confirmadas até o momento somam 26 bilhões de shekels (cerca de US$7 bilhões), o que representa 1,3% do Produto Interno Bruto israelense.
A crise econômica, entretanto, é apenas um dos reflexos do colapso político que se aprofunda em “Israel”. Comandado por uma coalizão da extrema-direita, o regime sionista transformou seu orçamento numa máquina de guerra. No início de 2025, o Knesset (parlamento israelense) aprovou um orçamento em que um quinto das receitas do Estado foi destinado diretamente à área da Defesa. Desse valor, metade já foi utilizada para quitar dívidas do Instituto Nacional de Seguros, e os gastos militares efetivos consumiram quase todo o restante apenas nos cinco primeiros meses do ano.
Diante do ataque iraniano, o alto comando militar exige agora a duplicação do orçamento da Defesa, o que tem provocado atritos internos e acirrado a tensão política no interior do próprio governo. A escalada dos gastos e o esgotamento dos recursos expõem a fragilidade do regime diante de um conflito que, ao contrário da propaganda oficial, tem se tornado cada vez mais insustentável do ponto de vista financeiro e político.
Outro fator que agrava a situação é o aumento exponencial dos pedidos de indenização por parte da população. Segundo o próprio Maariv, 36 mil solicitações já foram registradas, envolvendo casos como 3.392 carros destruídos, 3.758 casas danificadas e 10.996 colonos evacuados. Quase 4 mil israelenses foram obrigados a buscar abrigo na casa de parentes. O jornal chegou a classificar a situação como um “poço sem fundo”, apontando que o número de pedidos não para de crescer e ameaça explodir ainda mais as contas públicas.
Os números oficiais, no entanto, estão longe de refletir a realidade. A rígida censura imposta pelo regime de Netaniahu impede que se saiba, de fato, o tamanho do prejuízo causado pelo ataque iraniano. Considerando o controle absoluto exercido pelos órgãos militares e pelos serviços de inteligência, é possível que os danos à infraestrutura e à economia sionista sejam ainda mais severos do que o estimado.
Mais do que o impacto econômico imediato, o ataque do Irã expôs a vulnerabilidade de “Israel” diante de uma resposta militar coordenada, o que tem intensificado os conflitos internos e enfraquecido ainda mais o governo de extrema-direita. Já isolado internacionalmente e pressionado por protestos internos contra o genocídio na Faixa de Gaza, o regime sionista sofre agora uma derrota no front econômico, sinal evidente de seu desgaste crescente.
A ofensiva iraniana, portanto, mostrou-se não apenas vitoriosa do ponto de vista militar, mas profundamente eficaz em atingir os alicerces econômicos do regime sionista. O colapso financeiro, o caos político e a crise social revelam que, mais do que danos pontuais, a Operação Promessa Vitoriosa III representou um divisor de águas no enfrentamento ao Estado genocida de “Israel”.