O número de casos de Síndrome Respiratória Grave (SRAG) permanece em níveis elevados na maior parte do país, de acordo com o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (3).
Além de indicar os estados que seguem em alerta, o levantamento constatou que ao influenza A causou 74,1% das mortes provocadas pelo vírus, seguida de 1,3% de influenza B, 14,1% de vírus sincicial respiratório, 10,2% de rinovírus e 3,1% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
A influenza A também é a principal causa de hospitalizações e óbitos por SRAG entre os idosos, enquanto os casos de SRAG associados à variante continuam aumentando em alguns estados do Nordeste, do Centro-Sul e em Roraima.
No geral, o número de hospitalizações por SRAG aumentou no Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima, apesar de o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizar, gratuitamente, a vacina para grupos prioritários.
Houve, na última semana de junho, a consolidação da interrupção do crescimento ou queda do número de casos de SRAG por influenza A na população de jovens, adultos e idosos em parte significativa das regiões Centro-Sul, Norte e em alguns estados do Nordeste.
O levantamento demonstrou ainda que 6 das 27 unidades da Federação apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 26: Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima.
As ocorrências de SRAG na população de jovens, adultos e idosos, associadas à influenza A, se mantêm altas, mas mostram sinal de interrupção do crescimento ou queda no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão e Paraíba.
No entanto, esses casos continuam aumentando em Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Roraima.
*Com informações da Agência Fiocruz.
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