Gleisi Hoffmann, ministra da SRI. Foto: reprodução

Uma publicação no Instagram que acusa a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, de orientar a bancada petista a votar contra a CPI do INSS continua no ar mesmo após decisão judicial. O conteúdo, postado no perfil @lobodoido5, afirma que Gleisi integra um esquema de fraudes no INSS, e permanece ativo 12 dias depois da liminar que determinou a exclusão imediata da postagem. A Meta, dona da plataforma, afirmou que não vai comentar o caso.

A decisão do juiz Fernando Mello Batista atende a um pedido da ministra, que ingressou com ação por calúnia e difamação e solicitou indenização de R$ 20 mil por danos morais, a retirada definitiva do post e a identificação do autor. O juiz determinou que a Meta forneça os dados cadastrais do responsável pelo perfil para que ele possa ser citado no processo.

Sede do INSS em Brasília. Foto: Ilustração

No processo, a defesa de Gleisi argumenta que o post é “absolutamente destituído de qualquer respaldo fático” e que chama a ministra de “bandida”. A liminar destaca que, embora agentes públicos estejam sujeitos a críticas, a postagem ultrapassa os limites da liberdade de expressão, atingindo aspectos da intimidade e honra.

O juiz afirmou que as informações publicadas “extrapolaram a seara política” ao associar a ministra à prática de crime, sem provas ou elementos concretos. Para ele, a divulgação de conteúdo calunioso fere os princípios constitucionais e exige providências imediatas.

A ação também pede que o autor do perfil responda criminalmente pelo conteúdo publicado. Gleisi sustenta que a acusação de envolvimento em fraude sem qualquer evidência representa grave ataque à sua imagem e à sua trajetória política.

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Last Update: 01/07/2025