É preciso dizer claramente: o Brasil está sob a ameaça de um novo golpe de Estado. O que está em curso no país é uma operação para retirar os dois principais candidatos da eleição e abrir o caminho para um psicopata a serviço do grande capital internacional. Essa manobra tem como objetivo estabelecer um governo como o que há hoje na Argentina, com Javier Milei, um fantoche do capital internacional, sionista, neoliberal, repressivo e inimigo declarado dos trabalhadores.

A luta que ocorre em outros cantos do mundo — como a resistência heroica ao sionismo e ao imperialismo no Oriente Médio — é a mesma luta que estamos travando aqui no Brasil. O povo brasileiro não deve solidariedade ao povo do Irã ou da Palestina por uma generosidade abstrata. O povo brasileiro deve estar de braços dados com esses povos porque compartilham o mesmo inimigo e, portanto, a mesma trincheira de luta. O inimigo é o imperialismo norte-americano, europeu e japonês e o sionismo internacional, que atua também dentro do nosso país.

A campanha pelo rompimento das relações diplomáticas e comerciais com o Estado sionista de “Israel” precisa se tornar uma grande campanha de massas. Trata-se de uma forma concreta e imediata de atacar o imperialismo em nosso próprio solo. É preciso levar essa campanha para cada bairro, cada fábrica, cada universidade.

O governo está acuado. Isso é um fato. Mas, ao contrário do que dizem os setores mais conciliadores da esquerda, pressionar o governo Lula pela esquerda não é enfraquecê-lo — é fortalecê-lo. Ao exigir que rompa com “Israel”, que cancele a dívida pública, que enfrente o imperialismo, o povo pode tirá-lo  das cordas e mostrar que há um caminho de luta possível.

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Last Update: 30/06/2025