Selic alta, nervos idem

Com a Selic a 15%, o Banco Central sepulta qualquer sonho de corte de juros antes de 2026. A decisão unânime, mesmo com sete diretores indicados por Lula, expõe um paradoxo: o governo critica uma política monetária executada por seus próprios quadros. Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet), o pupilo da Fazenda, lidera um Copom que fala a língua da ortodoxia. Em véspera de eleição, a pressão virá, mas o recado da ata foi claro: não se corta juro com inflação fora da meta e incerteza fiscal no ar. O mercado especulava um alívio no início do ano que vem. Especulava. Agora resta saber se a autonomia do BC resiste ao palanque.

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