
O Irã declarou o fim do conflito com Israel nesta terça-feira (24), após 12 dias de guerra. A notícia foi acompanhada por declarações tanto do governo iraniano quanto de Israel, que sinalizaram uma interrupção das hostilidades.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que o desfecho representava uma “grande vitória” para o país, alegando que a guerra havia sido “imposta ao Irã pelo aventurismo de Israel”. O anúncio ocorreu poucas horas após o início oficial de um cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos e com o apoio do Catar.
O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país islâmico, havia declarado na véspera que “a nação iraniana não é uma nação que se rende”, ressaltando a postura de resistência do país, mesmo diante dos ataques realizados por Israel e os Estados Unidos.
Em um tom mais enfático, o Comando Militar Conjunto do Irã emitiu uma declaração, afirmando que Israel e os Estados Unidos deveriam “aprender com os golpes esmagadores” sofridos durante o conflito. A declaração foi veiculada pela mídia estatal, como um lembrete da capacidade militar do país e do impacto dos ataques realizados.
O governo iraniano também anunciou que reabriria seu espaço aéreo após 12 dias de fechamento, permitindo o retorno de viagens internacionais. No entanto, de acordo com o site “FlightRadar 24”, que monitora voos em tempo real, alguns estavam já chegando e partindo de Teerã nesta terça, com a concessão de permissões especiais.

O republicano se manifestou sobre o cessar-fogo, afirmando que tanto Israel quanto o Irã haviam violado os termos do acordo, expressando descontentamento com ambas as partes. Em suas declarações, o presidente americano pediu que Israel “se acalmasse” e alertou: “Não jogue suas bombas. Se fizer isso, será uma grande violação”.
O governo dos EUA tem se mostrado insatisfeito com as ações dos dois países, embora tenha sido mediador na criação do cessar-fogo. A participação do Catar, como facilitador das negociações, também foi destacada pelas autoridades americanas, que apontaram a necessidade de um compromisso maior das partes para garantir a durabilidade do acordo.
O governo iraniano segue reafirmando sua posição, afirmando que a guerra foi imposta ao país, e que apenas resistiu.