Na última quinta-feira (12), o Irã lançou a Operação Promessa Cumprida 3, uma resposta militar contundente contra “Israel” após um ataque criminoso que resultou na morte de vários comandantes militares e cientistas nucleares iranianos. Segundo análise do militar iraniano Mohammad Molaei publicada na rede iraniana Press TV, a operação não apenas foi bem sucedida em retaliar a agressão, mas também consolidou o Irã como uma potência militar, alterando o equilíbrio de forças na região a favor dos povos oprimidos do Oriente Próximo.

Os alvos principais da operação foram a cidade de Telavive e bases aéreas estratégicas da ditadura sionista, como a Base Aérea de Nevatim, um centro crucial para as operações aéreas contra a República Islâmica. Molaei destaca que a operação foi além de uma mera retaliação, servindo como uma mensagem clara das crescentes capacidades defensivas e ofensivas do Irã para adversários regionais e globais.

“Esta operação foi não apenas uma resposta decisiva à agressão desenfreada da ‘entidade sionista’, mas também uma mensagem clara das crescentes capacidades defensivas e ofensivas do Irã para adversários regionais e globais”, afirmou o analista. A Operação Promessa Cumprida 3 começou com o lançamento de veículos aéreos não tripulados (VANTs) camicaze Shahed-136, destinados a engajar a força aérea de “Israel”, reduzir a pressão de contra-ataques potenciais e ganhar tempo para restaurar as defesas aéreas iranianas.

Essa etapa inicial foi crucial para desestabilizar as operações aéreas do inimigo e preparar o terreno para um ataque mais sofisticado. Às 23h, horário local, iniciou-se a primeira onda de mísseis balísticos, incluindo os avançados Fattah, Kheibar Shekan, Emad e Qadr, todos disparados com precisão contra alvos militares e de inteligência.

“Os objetivos principais foram a cidade de Telavive e bases aéreas-chave da ‘entidade sionista’, incluindo a Base Aérea de Nevatim, um centro crucial para as operações aéreas contra a República Islâmica”, explicou Molaei. Os mísseis hipersônicos Fattah, em particular, ganharam destaque devido à sua velocidade e precisão, tornando-se virais nas redes sociais e expondo a ineficácia dos sistemas de defesa aérea de “Israel”.

A operação prosseguiu com múltiplas ondas de ataques, intensificando a pressão sobre o enclave imperialista. A segunda onda, lançada por volta das 3h, visou infraestrutura econômica e militar em Haifa, Ascalão e instalações portuárias em Eilat, utilizando mísseis Kheibar Shekan e drones avançados. Ocorrida próximo ao amanhecer, a terceira onda concentrou-se em centros de comando e controle, como sedes de inteligência perto de Telavive e bases militares no Deserto de Negueve, paralisando as capacidades operacionais de “Israel”.

“Israel também tentou suprimir notícias de baixas e destruição para ocultar a verdadeira extensão das perdas. Apesar dessas tentativas, relatórios não oficiais e imagens de fontes independentes, incluindo ataques ao edifício da bolsa de valores em Telavive central, sublinharam a gravidade dos danos”, analisou Molaei. Essa censura, aliada à revelação de um relatório do jornal norte-americano The New York Times, publicado na última segunda-feira (30), sobre a escassez de interceptores do sistema Arrow 3, confirmou a incapacidade da ditadura sionista de gerenciar a crise.

A operação demonstrou a diversidade do arsenal iraniano, com mísseis como o Fattah-1, capaz de atingir velocidades de 13 a 15 Mach e manobrar de forma imprevisível, dificultando sua interceptação. O Ghadr, com alcance de até 1.950 quilômetros, e o Emad, conhecido por sua precisão de menos de 10 metros, também foram cruciais.

O Haj Qassem, nomeado em homenagem ao mártir Qasem Soleimani, e o Kheibar Shekan, com precisão de menos de 3 metros, destacaram-se por sua capacidade de penetrar defesas. Lançado na décima segunda onda, o míssil Sejjil impressionou por sua trajetória de 2.500 quilômetros e sua visibilidade nas redes sociais como um “cometa” no céu de Teerã.

Além disso, VANTs como o Shahed-136 e os Arash-1 e Arash-2 complementaram os mísseis, sobrecarregando os sistemas de defesa de “Israel”. “A operação até agora marca um ponto de virada nas capacidades militares e estratégicas do Irã, colocando a entidade sionista em um desafio sem precedentes através da execução de ataques combinados e multiníveis”, segundo Molaei.

A falha dos sistemas de defesa aérea do enclave imperialista, como o Domo de Ferro e o Arrow 3, diante dos mísseis iranianos, expôs suas limitações militares. O resultado foi que a operação não apenas infligiu danos materiais (e psicológicos), mas também interrompeu a cadeia de comando e a moral pública, enviando uma mensagem de que o Irã, com sua capacidade de dissuasão, pode neutralizar qualquer ameaça com respostas rápidas, coordenadas e devastadoras.

A análise publicada na Press TV destaca ainda que a Operação Promessa Cumprida 3 não foi apenas uma resposta tática, mas um marco estratégico na luta contra o imperialismo e a dominação da sionista na região. “Esse sucesso consolidou a posição do Irã como uma potência militar global com capacidades ofensivas e defensivas sem paralelos, alterando fundamentalmente o equilíbrio de poder na região a favor do Irã”, concluiu Molaei.

Observando os desenvolvimentos derivados da operação, é possível destacar que a consideração não é exagerada: nunca o imperialismo esteve em uma posição tão frágil quanto hoje. Por isso mesmo, as organizações de luta dos povos oprimidos do planeta devem apoiar de maneira entusiástica e enérgica o Irã.

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Last Update: 23/06/2025