O consumidor que vai às compras para as festas juninas precisa redobrar a atenção.
Segundo levantamento do Procon-SP, os preços de itens típicos apresentam diferenças de até 293,91% entre os estabelecimentos da cidade de São Paulo.
O estudo avaliou 66 produtos em dez pontos de venda, entre os dias 5 e 6 de junho, cobrindo as cinco regiões da capital paulista.
Batata doce e milho para pipoca lideram as variações
Entre os produtos a granel, o quilo da batata doce branca foi o que apresentou a maior variação.
O preço oscilou entre R$ 2,79 e R$ 10,99.
Já entre os itens embalados, o destaque foi o milho para pipoca Premium (400g) da marca Yoki, com preços entre R$ 3,99 e R$ 9,49, o que representa uma diferença de 137,84%.
Interior e litoral também registram disparidades
No interior e no litoral paulista, a pesquisa do Procon-SP encontrou diferenças ainda maiores.
Em Ribeirão Preto, o quilo da batata doce roxa foi vendido por valores que variaram de R$ 1,75 a R$ 7,99, uma diferença de 356,57%.
Além disso, a análise comparou o preço médio de sete itens comuns entre todos os municípios participantes da pesquisa.
São José dos Campos apresentou os menores preços médios, com R$ 49,27, enquanto Campinas teve os maiores, com média de R$ 59,04.
O levantamento incluiu também cidades como Bauru, Presidente Prudente, Santos, São José do Rio Preto e Sorocaba.
Planejamento e atenção aos rótulos ajudam a economizar
O Procon-SP recomenda que os consumidores pesquisem antes de comprar e observem informações importantes nos produtos.
Os alimentos embalados devem conter data de validade, nome e endereço do fabricante, além do selo LUPA, que indica altos níveis de açúcar, gordura saturada e sódio.
Para produtos a granel, é essencial verificar peso, qualidade e aparência.
Doces, tortas e bolos produzidos pelo próprio estabelecimento devem apresentar informações sobre validade, ingredientes e a presença de glúten ou alergênicos.
Cuidados nas quermesses
Quem pretende aproveitar as tradicionais quermesses também deve estar atento.
O Procon-SP alerta sobre a higiene dos alimentos e reforça que o pagamento em dinheiro não pode ser recusado.
Para eventos que utilizam cartões de consumação ou sistemas cashless, os organizadores devem informar de forma clara as condições de uso e reembolso.
As pesquisas completas podem ser consultadas no site oficial do Procon-SP, com os relatórios específicos de cada município participante.