Na última segunda-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que existe uma crescente crise de saúde materna na Faixa de Gaza.
Isso ocorre devido à escassez de combustível e suprimentos médicos ocasionada pelo bloqueio criminoso dos sionistas aos suprimentos humanitários dentro do território.
Em entrevista coletiva, o porta-voz da ONU, Farhan Haq, denunciou que “as mães grávidas estão vivendo com apenas uma fração do que necessitam para sua sobrevivência”.
Haq observa ainda que “um número crescente de mães sofre de desnutrição e uma em cada três gestantes passa por uma gravidez de alto risco em um momento em que metade dos medicamentos essenciais para a saúde materna não estão mais em estoque”.
Essenciais para a operação de equipamentos médicos, os estoque de combustíveis atingiram níveis extremamente críticos.
“Hoje as autoridades israelenses mais uma vez negaram uma tentativa de coordenar a coleta de alguns suprimentos combustíveis em Rafah”, disse Haq.
“As atividades humanitárias, de comunicação e bancárias podem parar muito em breve, a menos que o fornecimento de combustível seja retomado imediatamente ou que a ONU, seja autorizada pelas autoridades israelenses a recuperar os estoques disponíveis em áreas dentro de Gaza que exijam coordenação”, continuou.
Entretanto, Haq afirma que a entidade sionista negou inúmeros pedidos de coordenação da ONU inclusive para questões básicas como “o transporte de água e a remoção de resíduos sólidos”.
“Israel” por mais de cem dias proibiu a entrada de abrigos e materiais mesmo com o aumento da necessidade devido aos deslocamentos e consequente superlotação de determinadas áreas: “Esses materiais exigem reposição frequente, pois se desgastam rapidamente ou podem ser deixados para trás quando as pessoas são forçadas a se deslocar novamente”.
Até o momento, em números oficiais já são pelo menos 55 mil mortos em Gaza, a maioria dentre estes é de mulheres e crianças.