A Colômbia oficializou sua adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS (NBD) após aprovação de pedido feito pelo presidente Gustavo Preso durante visita à China em maio de 2025.
Segundo a TeleSur, o país vai entrar como membro mutuário (que tem acesso a empréstimos e financiamento) do NDB, liderado pela ex-presidente brasileira Dilma Rousseff desde 2023, com o objetivo de apoiar financeiramente iniciativas de infraestrutura, saúde e energia renovável.
A confirmação foi dada durante uma reunião entre Rousseff e o presidente russo Vladimir Putin em Strelna, nos arredores de São Petersburgo, na qual também relataram a adesão do Uzbequistão. Segundo Dilma, outros dois países estão sendo considerados: Etiópia e Indonésia.
Segundo Dilma, o objetivo chave do NBD é apoiar o desenvolvimento do Sul Global. Enquanto isso, a incorporação da Colômbia reforça esse objetivo, oferecendo-lhe uma nova maneira de promover seu desenvolvimento econômico e social.
Fontes oficiais indicam que a Colômbia assumirá um compromisso financeiro equivalente a US$ 51,5 milhões para sua incorporação, com um primeiro desembolso esperado nos seis meses seguintes à assinatura do acordo.
Por sua vez, a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Laura Sarabia, publicou em seu X relato que celebrou a notícia – que transcende o financeiro – e o horizonte está em andamento para a Colômbia. “Continuamos a pavimentar o caminho para novas oportunidades para o país”, acrescentou.