“O número de pessoas em situação de rua em todo o Brasil aumentou aproximadamente 25%. Se em dezembro de 2023 havia 261.653 indivíduos nesta situação, esse número chegou a 327.925 no final do ano passado.2 de jan. de 2025.”
Como jornalista me sinto na obrigação de pesquisar sobre a desigualdade social em meu país, e também no mundo
As sociedades mundiais possuem parcelas em situação de rua, guardadas as devidas proporções, em relação ao nosso país.
Estados Unidos:
O país tem o maior número de pessoas sem abrigo, com a Califórnia e Nova Iorque liderando em termos de números absolutos.
Europa:
Estimativas indicam quase um milhão de pessoas vivendo em situação de rua em países como França e Alemanha.
China:
Um número elevado de pessoas em situação de rua, com estimativas de mais de 2 milhões.
Índia:
A Índia também enfrenta um grande desafio, com milhões de pessoas vivendo nas ruas.
A meta 1 da Agenda 2030 deseja erradicar a pobreza mundial
“Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares
1.1 Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,90 por dia
1.2 Até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais
1.3 Implementar, em nível nacional, medidas e sistemas de proteção social adequados, para todos, incluindo pisos, e até 2030 atingir a cobertura substancial dos pobres e vulneráveis
1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a serviços básicos, propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, herança, recursos naturais, novas tecnologias apropriadas e serviços financeiros, incluindo microfinanças
1.5 Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos relacionados com o clima e outros choques e desastres econômicos, sociais e ambientais
1.a Garantir uma mobilização significativa de recursos a partir de uma variedade de fontes, inclusive por meio do reforço da cooperação para o desenvolvimento, para proporcionar meios adequados e previsíveis para que os países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos, implementem programas e políticas para acabar com a pobreza em todas as suas dimensões
1.b Criar marcos políticos sólidos em níveis nacional, regional e internacional, com base em estratégias de desenvolvimento a favor dos pobres e sensíveis a gênero, para apoiar investimentos acelerados nas ações de erradicação da pobreza”
Eu pergunto a você, leitor, caro leitor: onde você reside, em seu bairro, sua cidade, seu Estado, você vê acontecendo ações do poder público no sentido de erradicar a pobreza?
Será que a Organização das Nações Unidas (ONU), órgão formatado para promover paz no mundo, está cumprindo a tal Agenda, cheia de metas “bem intencionadas” com o rigor de proficientes fiscalização para que dê certo?
Ou o general intelecto sabe muito bem, que tal maquiagem foi feita sobre cadáveres do passado, do presente e do futuro.
Afinal de contas, a pobreza é o motor do capitalismo. Há contradição até a raiz do cabelo neste plano agendado para 2030, basta que vocês leiam o item 1.2.
Aí está o silogismo:
Se a pobreza é um produto necessário ao capitalismo, que acumula riqueza, ao mesmo passo que produz e reproduz a pobreza…
E o capitalismo continua reproduzindo a pobreza…
Logo, a pobreza não será erradicada.