Um estudo recente concluiu que mulheres na peri ou pós-menopausa que têm parceiros pelo menos sete anos mais jovens relatam 54% menos sintomas locais e sexuais, além de terem desempenho 84% superior em liberação e desejo, segundo o Female Sexual Function Index. Esses dados vêm de uma pesquisa que envolveu 150 participantes, trazendo nova perspectiva sobre relacionamentos com diferença de idade.
Além disso, a pesquisa mostrou que mulheres em relacionamentos não monogâmicos relatam orgasmos com mais frequência e menos sintomas da menopausa. A terapia de orgasmo, seja em casal ou sozinha, reduziu sintomas como fadiga, insônia e desconforto genital em até 36%, com uso de sex toys chegando a aliviar 59% da indisposição. Isso reforça a ideia de que prazer e autoconhecimento são importantes aliados da saúde na maturidade.
A combinação de parceiro mais jovem com sexualidade livre de tabus pode melhorar a lubrificação, reduzir a dor e aumentar a satisfação íntima — efeitos especialmente relevantes em fases em que os hormônios estão em queda. O sexo deixa de ser um ato mecânico e se torna um processo mais conectado e gratificante, com impacto real no bem-estar físico e emocional.
Essas descobertas desafiam normas convencionais sobre relacionamentos maduros e também ressaltam o valor de explorar a própria sexualidade sem preconceito. A liberdade para falar sobre o assunto e experimentar ajuda a dar mais cor e prazer ao vínculo, bem como reduzir os efeitos negativos da menopausa, sem ter que recorrer apenas a terapias hormonais.
O estudo sugere ainda que vale olhar para além de amarras sociais e considerar o sexo como ferramenta de saúde emocional, qualidade de vida e relação afetiva
