As explicações de Eduardo Bolsonaro pelo atraso das sanções dos EUA contra Moraes

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Foto: Reprodução

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) receberam duas explicações do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre o motivo de as sanções prometidas pelos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ainda não terem sido aplicadas, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Segundo Eduardo, o primeiro motivo seria a tensão entre o presidente Donald Trump e o bilionário Elon Musk. A segunda justificativa envolve a guerra entre Irã e Israel, iniciada na semana passada, que teria deslocado a atenção do governo norte-americano.

As informações foram repassadas por aliados de Jair Bolsonaro, que dizem ter escutado os argumentos diretamente do filho do ex-presidente e de membros próximos a ele. Apesar do atraso, Eduardo garante que as punições contra Moraes ainda devem acontecer.

O “bananinha” havia prometido que as sanções seriam anunciadas pela equipe de Trump entre o final de maio e o início de junho, prazo que não foi cumprido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante encontro na Casa Branca, em 2019. Foto: Divulgação

A base bolsonarista acreditava que as medidas coincidiriam com os depoimentos de Bolsonaro e de outros réus do inquérito que investiga a tentativa de golpe, prestados a Moraes na semana passada. Na visão dos apoiadores, as sanções dos EUA poderiam prejudicar a imagem do ministro ou até interferir em sua atuação no caso.

O último movimento concreto relacionado ao tema foi a carta enviada pelo Departamento de Justiça dos EUA a Moraes, em maio. No documento, o órgão afirmou que decisões judiciais brasileiras não têm validade nos Estados Unidos. A carta foi uma reação às ordens de Moraes que bloquearam redes sociais como o Rumble no Brasil.

Além disso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, chegou a afirmar, em 21 de maio, que Moraes poderia ser alvo de sanções da gestão Trump.

Artigo Anterior

MGI conduz debate sobre modernização do Estado com participação do GT da Reforma Administrativa do Legislativo

Próximo Artigo

Ataques russos deixam 14 mortos em Kiev

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!