
No quarto dia de confronto direto entre Israel e Irã, os ataques iranianos deixaram ao menos cinco mortos e mais de 100 feridos em cidades como Tel Aviv, Haifa e Petach Tikva, nesta segunda-feira (16).
Em Petach Tikva, um míssil atingiu um prédio residencial, provocando quatro mortes, segundo autoridades israelenses. A organização de emergência Magen David Adom informou que três das vítimas eram idosos.
O Irã também anunciou a execução de Esmaeil Fekri, acusado de espionar para o Mossad. Segundo a agência Mizan, ligada ao Judiciário iraniano, ele foi preso em novembro de 2023 e teria repassado informações confidenciais à inteligência israelense. O governo iraniano não detalhou qual era sua posição nem como ele teria acesso aos dados.
“Esmaeil Fekri, um agente do Mossad considerado culpado dos crimes capitais de corrupção e ‘moharebeh’ [‘guerra contra Deus’, um vago conceito religioso], foi executado por enforcamento após processo judicial”, diz a agência.
⚡️🇮🇷🇮🇱JUST IN: Iran hanged a Mossad spy named Ismail Fikri. pic.twitter.com/PsAgHPS2EW
— Suppressed News. (@SuppressedNws) June 16, 2025
Desde o início da escalada, na sexta-feira (13), com bombardeios israelenses a instalações militares e nucleares iranianas, o conflito já causou pelo menos 24 mortes em Israel e mais de 224 no Irã. A imprensa iraniana afirmou que os alvos dos mísseis incluíam uma usina de energia em Haifa, mas a informação ainda não foi confirmada por fontes independentes.
A retaliação do Irã aconteceu após declarações do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, que culpou o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, pelos ataques a civis. “Os moradores de Teerã pagarão o preço”, disse Katz, acusando o Irã de atacar áreas residenciais com o objetivo de intimidar.
Agências iranianas como Tasnim e Fars, ambas ligadas à Guarda Revolucionária, também afirmaram que Israel “atacou brutalmente” um corpo de bombeiros e um hospital na província de Ilam, perto da fronteira com o Iraque.