Thiago Ávila foi torturado em prisão sionista

Thiago Ávila, o ativista brasileiro que esteve a bordo do veleiro Madleen, cujo objetivo era levar ajuda humanitária para Gaza, composto de ativistas de diversas partes do mundo, foi solto na última sexta-feira (13).

A embarcação foi interceptada e capturada pelos sionistas em águas internacionais — crime para a lista do Estado genocida de “Israel”. A iniciativa fazia parte da chamada Flotilha da Liberdade, uma coalizão internacional que pretendia furar o bloqueio humanitário à Gaza.

Por se recusar a assinar documentos, que o incriminaria injustamente da acusação de entrar ilegalmente em “Israel”, uma vez que navegavam em águas internacionais, Ávila foi levado à solitária e mantido até o momento em que foi solto. 

Após libertado, não pretendia revelar o que passou, pois seu foco é o povo palestino. Porém, quando soube que os integrantes Mark van Rennes (Holanda), Pascal Maurieras e Yanis Mhamdi (França), que também estavam a bordo do veleiro, permanecem presos, decidiu revelar os abusos sofridos.

“Quando me levaram para o isolamento solitário, o primeiro grupo de soldados mais violentos me jogou na parede e falou: ‘Bem-vindo a Israel, Thiago’. E eles repetiam isso nos momentos de violência também”, declarou, sobre o tratamento que recebeu nas mãos dos israelenses.

“Três pessoas ainda estão sob custódia de uma entidade que viola todos os direitos internacionais, então é muito grave, nós precisamos cobrar a liberdade imediata de Marco, Yanis e Pascal”, denunciou Thiago. 

“São pessoas de coração muito bom, que estavam indo levar alimento e medicamentos, para crianças que estão mortas de fome em Gaza, e que precisam da nossa solidariedade nesse momento”, disse em vídeo nas redes sociais, onde mostra seus hematomas na região da barriga, costas e braço.

Os três ativistas continuam na prisão Givon, em Ramla, cidade no território ocupado, próxima a Jerusalém e Telavive. Ao que tudo indica, permanecem sofrendo torturas. 

O regime sionista não demonstra qualquer preocupação em violar direitos de estrangeiros, mesmo em uma maioria de europeus, e não há também nenhuma grande indignação manifestada pelos estados dos quais possuem cidadãos sob custódia, encarcerados e torturados nas masmorras sionistas. 

Se o tratamento com estrangeiros, onde supostamente os olhos do mundo inteiro estão presentes, se dá dessa maneira, pode-se concluir com é de fato as condições sofridas pelos palestinos por essa ocupação criminosa, financiada pelo imperialismo de conjunto.

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