Depois da vitória da aliança progressista na França, o primeiro-ministro Gabriel Attal colocou o cargo à disposição, na segunda-feira 8.

No entanto, o presidente Emmanuel Macron rejeitou o pedido, pedindo que o chefe de governo permaneça no cargo “no momento” para “garantir a estabilidade”, apenas semanas antes dos Jogos Olímpicos.

Até o fim do mês, Macron receberá líderes mundiais e viajará para participar da cúpula da Otan.

Attal havia informado que deixaria o cargo após a derrota eleitoral, mas havia deixado em aberto a possibilidade de permanecer no posto por tempo necessário para evitar um vácuo no poder.

Quando Macron dissolveu o Parlamento, Attal foi um dos primeiros a se distanciar politicamente da decisão, reforçando que o trabalho da gestão do Legislativo havia sido fundamental para frear a extrema-direita no País.

O primeiro-ministro tem ambições políticas claras para os próximos anos, podendo se candidatar à Presidência da República.

Attal e Macron fazem parte do mesmo grupo político, que sofreu uma forte redução no número de deputados eleitos.

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Última Atualização: 08/07/2024