Quem esperava corte de gastos do governo Lula perdeu tempo. A nova “recalibragem” do IOF veio acompanhada de uma MP que mira arrecadação, não contenção. Aplicações financeiras passam a ser taxadas em 17,5%, investimentos antes isentos como LCAs e LCIs agora pagarão 5%, e apostas online também entram na mira. O pacote é uma resposta ao fracasso do decreto anterior, rejeitado pelo Congresso e pelo setor privado. Mas nem os aliados garantem apoio: PP e União Brasil já indicaram voto contra, conforme anunciou o presidente do PP, Ciro Nogueira (foto/reprodução internet). Para o governo, o ajuste continua sendo sinônimo de tributar mais — cortar gastos, nem pensar. A tentativa de compensar o desgaste do decreto anterior, barrado por pressão política e empresarial, soa como remendo apressado. A promessa de equilíbrio fiscal, mais uma vez, tenta se firmar nas costas do contribuinte — nunca do Estado.

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Last Update: 14/06/2025