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Na noite da última quinta-feira (12), Gilson Machado publicou no Instagram uma foto ao lado de Jair Bolsonaro (PL) e disse estar encerrando o primeiro dia de atividades em Natal (RN) ao lado do ex-presidente. “Simbora que amanhã tem mais!”, escreveu o ex-ministro do Turismo.
Apesar da previsão de seguir com Bolsonaro na agenda pelo Nordeste, Machado retornou ainda naquela noite para o Recife. Segundo um aliado do ex-ministro, que permaneceu com o grupo no Rio Grande do Norte, ele alegou que precisava voltar para casa por causa de compromissos já marcados.

Horas depois, Gilson Machado foi preso pela Polícia Federal (PF), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é investigado por tentar obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid e ajudá-lo a fugir do Brasil.
Se tivesse permanecido no Rio Grande do Norte, Gilson poderia ter sido preso ao lado de Bolsonaro, o que teria gerado um constrangimento extra ao ex-capitão.
De acordo com o aliado, a prisão causou surpresa no grupo pela suposta falta de influência do sanfoneiro junto a autoridades de Portugal: “Ele é conhecido do Trump. Se fosse passaporte dos Estados Unidos, faria mais sentido”, comentou.
Enquanto Gilson era detido em Recife, Bolsonaro cumpria agenda normalmente. Por volta das 8h30, o ex-presidente participou de uma oração com apoiadores no Hospital Rio Grande, em Natal, sem demonstrar sinais do que estava ocorrendo.
Mais tarde, Alexandre de Moraes revogou a prisão preventiva e impôs medidas cautelares. Gilson Machado agora precisa se apresentar à Justiça a cada 15 dias, está proibido de manter contato com outros investigados e teve o passaporte recolhido imediatamente.