Farta quantidade de provas colhidas pela PF deve acelerar processo para apresentação do relatório final por parte do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes

Com o encerramento dos interrogatórios dos acusados de integrarem a cúpula da organização criminosa montada para tentar um golpe de estado no Brasil, o processo chega na reta final. A previsão é de que Jair Bolsonaro, que de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) seria o principal beneficiado da trama golpista, seja condenado e preso até outubro deste ano. A expectativa gira em torno de prazos processuais que estão definidos no Código de Processo Penal e no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com o encerramento das oitivas dos principais réus, que ocorreu nesta semana, começa agora o prazo de 5 dias para que os advogados dos interrogados apresentem requerimentos, como pedidos de novas diligências. Diante da investigação sólida por parte da Polícia Federal e de fartas provas sobre a tentativa de derrubar o regime democrático, a previsão é de que o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, rejeite todos os pedidos, segundo informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. Após isso, abre o prazo de 15 dias para que a PGR apresente as chamadas alegações finais, com um relatório sobre o caso.

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A Procuradoria deve pedir a prisão de Bolsonaro e de outros envolvidos, de maneira imediata, após o trânsito em julgado da ação penal que corre no Supremo. Após o prazo dado à PGR, tem início outros 15 dias para as alegações finais por parte das defesas, que vão apresentar os últimos elementos e argumentos para tentar impedir a condenação dos clientes. Com isso, até julho, esta fase do processo estará completa, cabendo apenas ao relator a apresentação do relatório final.

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Last Update: 12/06/2025