As Forças Armadas do Iêmen voltaram a lançar, nesta terça-feira (10), uma ofensiva contra o aeroporto Ben Gurião, nos territórios palestinos ocupados. A ação, segundo declarou o tenente-general iemenita Iahia Saree, porta-voz militar do país árabe, teve como objetivo apoiar a resistência palestina diante do genocídio promovido pela entidade sionista na Faixa de Gaza.
O ataque foi realizado com dois mísseis balísticos: um do tipo hipersônico Palestina 2 e outro do modelo Zolfaqar. De acordo com Sari, um dos projéteis atingiu diretamente o aeroporto Ben Gurião, sem que os sistemas de interceptação do inimigo conseguissem reagir. “A operação atingiu seu objetivo, obrigando milhões de colonos sionistas a se refugiarem e paralisando o tráfego aéreo no aeroporto”, declarou o porta-voz.
Sari reiterou ainda que as forças iemenitas manterão a interdição do espaço aéreo com destino ao principal aeroporto da entidade sionista. Segundo ele, essas operações representam uma “vitória para o povo palestino oprimido e seus combatentes”, e expressam o repúdio do Iêmen ao massacre perpetrado em Gaza.
A escalada da ofensiva iemenita se dá em resposta aos ataques do regime sionista contra o porto de Al-Hudayda, na costa oeste do Iêmen, bombardeado nesta mesma terça-feira. A resposta, contudo, demonstra que a capacidade militar dos iemenitas está longe de ser neutralizada. O míssil tipo Tufan, utilizado nas ações anteriores, já se mostrou capaz de saturar os sistemas de defesa do inimigo, mesmo quando interceptado.
O presidente do Conselho Político Supremo do Iêmen, Mahdi al-Mashat, afirmou que os ataques contra alvos sionistas serão “calculados, eficazes e vitais”, e que seu país manterá a superioridade no campo de batalha.
Desde 18 de março, quando a entidade sionista intensificou sua ofensiva contra Gaza, o exército do Iêmen já lançou 46 mísseis balísticos e ao menos 11 aeronaves não tripuladas contra os territórios palestinos ocupados. Em resposta aos bombardeios contra a capital Saná, o Iêmen prometeu um “verão abrasador” para os responsáveis pelo massacre, indicando que as represálias tendem a se ampliar enquanto persistirem os ataques genocidas à população palestina.