
Guilherme Boulos (PSOL) entrou com uma nova ação judicial por danos morais contra o empresário e influenciador Pablo Marçal, solicitando uma indenização de R$ 1 milhão. O processo foi motivado por acusações recorrentes de que o deputado federal seria usuário de cocaína — declarações que, segundo a defesa, foram disseminadas sem qualquer prova durante a campanha eleitoral de 2024 para a Prefeitura de São Paulo. Com informações da Veja.
Durante o período eleitoral, o ex-coach, que também era candidato à prefeitura, tentou associar a imagem do oponente ao uso de drogas. Às vésperas do primeiro turno, o empresário publicou em suas redes sociais um suposto laudo médico que apontava o parlamentar como usuário de entorpecentes. No entanto, menos de 24 horas depois, o Instituto de Criminalística da Polícia Civil de São Paulo confirmou que o documento era falso.
De acordo com a petição apresentada por Boulos, a ação tem como base o “enorme potencial lesivo” das publicações, impulsionado por uma “indústria de cortes” criada por Marçal, o que teria amplificado a disseminação da fake news. A defesa argumenta que a reputação do deputado foi seriamente abalada com a divulgação das informações fraudulentas.
🚨URGENTE – Pablo Marçal promete mostrar novas provas que Boulos é usuário de cocaína
Boulos rebate dizendo que foi internado quando tinha 19 anos de idade por ter tido uma depressão profunda. pic.twitter.com/lchd0rsYPp
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) September 30, 2024
O advogado do psolista, Ramon Arnús Koelle, reuniu no processo diversas ocasiões em que o ex-coach teria feito menções públicas ligando o adversário ao uso de drogas. Para cada episódio, foi estipulado um valor de indenização, totalizando o montante solicitado de R$ 1 milhão.
A ação ainda será avaliada pela Justiça, mas o caso chama atenção para o uso de informações falsas em campanhas eleitorais e o impacto dessas estratégias na reputação dos candidatos.