O “jabuti” de ajuste fiscal pode entrar na reforma administrativa, mesmo sendo ponto de divergência com o Executivo, segundo Pedro Paulo (PSD–RJ), relator do grupo de trabalho sobre o tema. De acordo com o parlamentar, medidas para reduzir despesas primárias do governo podem ser incluídas no texto final, a pedido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O ajuste fiscal entrou em debate no GT após discordâncias entre o Executivo e o Congresso sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), segundo Pedro Paulo. Entre as possíveis medidas, estariam a desvinculação de benefícios previdenciários ao salário mínimo e dos pisos de saúde e educação, que hoje são de um percentual mínimo das receitas. O grupo teve a primeira audiência pública nesta terça-feira (10), na Câmara dos Deputados.
“Quem me contratou foi o presidente Hugo Motta. Se ele pedir um aditivo no contrato para tratar de ajuste fiscal, eu não vou fugir ao tema”, disse Pedro Paulo após a audiência.
Fonte: Folha de SP
Leia mais em: https://tinyurl.com/5bpctxmj