O Itamaraty foi acionado nesta segunda-feira (9) após o Exército de Israel interceptar o navio onde estava a ativista sueca Greta Thunberg. A embarcação tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza e foi parada ainda em águas internacionais.
O brasileiro Thiago Ávila, de 37 anos, está entre os passageiros detidos. O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) enviou um requerimento ao Ministério das Relações Exteriores pedindo que o governo brasileiro pressione Israel a liberar os ativistas e peça explicações formais pela ação militar.
O parlamentar também quer que o Itamaraty busque apoio de organismos internacionais, como a ONU, para exigir respeito aos direitos humanos e garantir a segurança dos tripulantes.
A iniciativa foi tomada após vídeos mostrarem a interceptação do barco, apelidado de “barco de Greta”, que partiu com o objetivo de entregar suprimentos a civis palestinos em meio à guerra. Segundo Gadêlha, o Brasil não pode se calar diante do que chamou de “violência contra ações humanitárias”.
Greta Thunberg embarcou com outros 11 ativistas, incluindo o brasileiro, para denunciar o bloqueio imposto por Israel à região de Gaza. A missão humanitária atraiu atenção mundial, e a detenção gerou forte repercussão nas redes sociais. Até o momento, Israel não divulgou detalhes sobre o paradeiro dos ativistas nem sobre os procedimentos adotados após a interceptação.
Sequestro do Barco de Thiago Ávila e Greta pic.twitter.com/qQ1ftW47D0
— Malu (@mariarita4141) June 9, 2025
