A barbárie do Estado sionista deu mais uma demonstração de seu caráter criminoso na madrugada deste domingo (8). Ativistas de diversas partes do mundo, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, foram violentamente atacados por “Israel” enquanto se dirigiam à Faixa de Gaza levando ajuda humanitária à população palestina. Trata-se de mais um episódio do cerco genocida promovido pelos sionistas contra um povo que resiste heroicamente ao massacre e à ocupação.
A chamada Flotilha da Liberdade é uma iniciativa internacional de solidariedade que, há anos, tenta romper o bloqueio criminoso imposto à Faixa de Gaza. Nesta edição, o grupo de ativistas embarcou em um navio com destino ao território palestino sitiado, transportando suprimentos e carregando uma mensagem clara: o povo palestino não está sozinho. Mas, como sempre, a reação dos criminosos de guerra que dirigem o Estado sionista foi de repressão brutal.
Segundo as últimas informações divulgadas, drones lançaram um líquido irritante sobre os ocupantes da embarcação, uma substância que provoca queimaduras e irritação na pele — uma verdadeira arma química utilizada contra civis desarmados. Em seguida, tropas israelenses invadiram o barco e interromperam todas as comunicações externas. A última imagem divulgada mostra soldados armados abordando a embarcação. Desde então, o silêncio absoluto. Todos os ativistas estão provavelmente detidos e sendo mantidos em condições desconhecidas.
O ataque não é um caso isolado. É a repetição do que o mundo inteiro já sabe, mas que muitos fingem ignorar: “Israel” é um estado criminoso, baseado na limpeza étnica, na repressão armada e na guerra permanente contra um povo que luta por sua autodeterminação. Não se trata de “defesa”, nem de “segurança”. É a brutalidade imperialista em sua forma mais descarada.
A ação contra a flotilha não apenas viola o direito internacional — que proíbe ataques contra missões humanitárias — como mostra que qualquer tentativa de furar o cerco de Gaza é tratada como crime de guerra pelos próprios criminosos. É o mundo às avessas. Quem tenta ajudar civis famintos é tratado como terrorista. Já quem promove massacres e genocídios conta com apoio diplomático e comercial de governos covardes e cúmplices.
Diante dessa situação absurda, é preciso dizer o óbvio: é necessária uma enorme campanha para romper relações com esse Estado assassino. O governo brasileiro, que diz estar ao lado do povo palestino, precisa agir de forma concreta e imediata. Não bastam notas de repúdio, discursos ou votos em assembleias internacionais. É hora de romper todas as relações diplomáticas, comerciais e militares com “Israel”.
Qualquer tentativa de manter laços com um regime que ataca civis, sequestra ativistas, destrói hospitais e bombardeia campos de refugiados é cumplicidade direta com o genocídio. O povo brasileiro, que sempre demonstrou solidariedade à causa palestina, deve exigir do governo Lula um rompimento total com os sionistas.
A agressão contra a Flotilha da Liberdade é mais uma prova de que o inimigo da humanidade age livremente, sem qualquer limite. Mas é também uma demonstração de que a resistência internacional à ocupação cresce e se fortalece. Os que hoje estão presos por defender Gaza são heróis da luta dos povos oprimidos. Que sirvam de exemplo para que intensifiquemos ainda mais a mobilização contra o apartheid sionista e por uma Palestina livre, do rio ao mar.